sábado, 6 de abril de 2013

ARENA FONTE NOVA É INAUGURADA NA PRESENÇA DE DILMA


Estádio foi aberto nesta sexta-feira (5), em Salvador. Estrutura será usada na Copa das Confederações e na Copa do Mundo.

Por Lílian Marques
Do G1 BA

A Arena Fonte Nova, estádio de Salvador construído para a Copa das Confederações, em junho, e para a Copa do Mundo, em 2014, foi oficialmente inaugurada na manhã desta sexta-feira (5), pela presidente Dilma Rousseff , o governador da Bahia, Jaques Wagner, e o prefeito da capital baiana, ACM Neto. Os ministros dos Esportes, Aldo Rabelo, do Transporte, César Borges, da Justiça, José Eduardo Cardoso, a secretária para Promoção da Igualdade Racial da Bahia, Luiza Bairros, além de representantes do Consórcio Arena Fonte Nova, também participaram da cerimônia. Descalça, a presidente chutou uma bola, no meio do campo, ato que simbolizou a inauguração do equipamento multiuso.
“Não foi fácil tomar a decisão de implodir a Fonte Nova, fazer um complexo internacional e não tirar a ferradura original que é a cara de Salvador . A polêmica hoje se cala quando a gente vê que no lugar da antiga Fonte Nova, respeitando o nome de Octavio Mangabeira, aqui será um complexo cultural. Isso aqui foi pensado com muito carinho, chorado no momento da demolição. Esse é o Complexo Esportivo Octávio Mangabeira e é também a Arena Fonte Nova porque ninguém tira esse nome que o baiano deu”, afirmou o governador Jaques Wagner.
Representantes de movimentos sociais, crianças, operários que trabalharam nas obras da arena e ex-jogadores acompanharam o evento da arquibancada do estádio. Pouco antes do início da inauguração, operários que torcem pelo Bahia vibraram na plateia levantando bandeiras do time e gritando o nome do clube.
Acompanhada do governador da Bahia, e das demais autoridades, a presidente visitou as instalações do estádio, como vestiários, restaurante e depois seguiu para o gramado.
Em seguida, a cerimônia foi oficialmente aberta com o Hino Nacional, entoado pela cantora Will Carvalho. A primeira mulher a trabalhar nas obras de construção da Arena Fonte Nova, Flor, entregou uma rosa de metal a Dilma Rousseff durante o evento. Logo depois, a presidente falou sobre a importância do estádio para a Bahia. A capital baiana é a terceira cidade-sede dos jogos da Copa a entregar o estádio. O primeiro foi a Arena Castelão, em Fortaleza, e o segundo o Mineirão, em Belo Horizonte.

AZENHA, CONTA PRA GENTE A HISTÓRIA DO TERRENO DA GRÁFICA, VAI!







Nos anos 90, Roberto Marinho comemorou ao lado de FHC a inauguração de uma supergráfica projetada para quando o jornal chegasse – hahaha – à marca de 1 milhão de exemplares.

FHC não estava na foto porque Roberto Marinho queria promovê-lo. É que o governo tinha concedido um empréstimo especial às Organizações Globo para fazer a gráfica que hoje parece uma piada.








Na inauguração do parque gráfico da Globo, em 1999, o Estado serviu de babá e evitou o risco de um investimento fracassado
Por que o empréstimo? Ora, a Globo era então já uma potência. Tinha mais de metade do faturamento da publicidade nacional, graças à tevê e a expedientes amorais como o chamado BV.
A empresa poderia, perfeitamente, bancar o passo (torto) que decidira dar com a nova gráfica. Mas não. O Estado babá estava ali, à disposição, na figura sorridente de FHC.
Essencialmente, o resultado é que a fortuna da família Marinho foi poupada do risco de um investimento que poderia fracassar, como aconteceu.
Coisa parecida aconteceu com as outras grandes empresas em suas incursões para fazer novos parques gráficos: dinheiro farto, quase dado.
Fora o papel imune, naturalmente.
E fora, mais recentemente, artifícios como a criação de PJs para reduzir os impostos pagos.
Note. As companhias jornalísticas não querem pagar impostos, mas depois esperam que o Estado – com dinheiro alheio, do “Zé do Povo”, como dizia o patriarca Irineu Marinho – esteja com os cofres cheios para bancar seus investimentos.
Para completar a tragicomédia, as empresas promovem campanhas sistemáticas de engambelação coletiva destinadas a provar, aspas, que os impostos são elevados no Brasil.
Não são. A carga tributária brasileira, na casa de 35%, é bem menor que a de países modelos, como a Escandinávia.
A diferença é que, neles, as corporações pagam o que devem. Vá, na Dinamarca ou na Noruega, inventar PJs e você é chutado da esfera corporativa e submetido a desprezo nacional.
Para que o Brasil avance socialmente, as mamatas das empresas de mídia – fiscais e não só fiscais — têm que acabar.
Não é fácil, como vemos ao constatar o que deu do brado janista de meio século atrás. Sucessivos governos têm vergado ao poder de intimidação da mídia. (Para a qual vigora ainda uma inacreditável reserva de mercado, aliás.)
Mas nada é fácil.
O poder de manipulação da mídia se reduziu, graças à internet.
Se há uma hora para fazer o que deve ser feito, é esta.
O dinheiro que custam as mordomias bilionárias da mídia devem servir à sociedade: que se construam escolas, hospitais e estradas com ele, em vez de vê-lo dar acesso à lista de superricos da Forbes.
Dilma tem que se mexer, em nome do Brasil.


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HUMOR: VAMOS RIR POIS HOJE É SÁBADO

SE DIRIGIR NÃO BEBA

ESTADO DE PE ISENTA ICMS DE TAXISTA QUE UTILIZA GÁS VEICULAR

                                                      
O governador Eduardo Campos anuncia nesta segunda-feira (08/3), às 09 horas, em solenidade no Salão de Eventos da sede provisória do Governo no Centro de Convenções, a isenção total de ICMS para os taxistas que usam o Gás Natural Veicular (GNV). Com a isenção do ICMS, a economia com o uso do GNV poderá chegar até a 50% ao se comparar o seu preço com o dos demais combustíveis.
Para cada 100 quilômetros rodados, por exemplo, a economia será acima de R$ 19,00 para quem usar o gás natural em vez do etanol, e de quase R$ 15,00 sobre a gasolina. Em outras palavras, com o GNV o motorista poderá chegar muito mais longe pagando muito menos. Além de muito mais econômico e de pesar bem menos no bolso do consumidor, o Gás Natural Veicular é menos poluente que os demais combustíveis. O abastecimento com o GNV também é bastante prático, pois existem 76 postos espalhados por todo o Recife, região metropolitana e interior.
Além disso, a Copergás, por sua vez, manterá o bônus que já vinha concedendo, de R$ 500,00, para quem instalar um kit-gás no seu veículo. Em Pernambuco, hoje, uma média de 41 mil veículos já utilizam o GNV. Ao todos, são 30 mil taxistas usuários, sendo 8.500 na Região Metropolitana do Recife e 6.125 na capital.

ARTIGO DE OPINIÃO:CRISE NA DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA EM PERNAMBUCO. DE QUEM É A CULPA ?


Heitor Scalambrini Costa
Professor da Universidade Federal de Pernambuco

Não fossem bastante os problemas acarretados com as constantes interrupções no fornecimento de energia elétrica em Pernambuco, e a falta de iniciativa do governo estadual em garantir que os contratos de prestação de serviços entre as partes (fornecedor e consumidor) sejam cumpridos; enfim uma instituição oficial desnudou as razões para tamanho descaso. Estou me referindo a divulgação do recente relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Ao analisar as contas da gestão do governador, relativas ao ano base de 2011, o referido relatório, detectou a ineficiência da Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe), por falta de pessoal para monitorar e fiscalizar os serviços prestados pela Companhia Energética de Pernambuco (Celpe).

A Arpe é uma autarquia especial vinculada ao Gabinete do Governador, cuja missão institucional é de “regular com excelência os serviços públicos delegados pelo Estado, garantindo o equilíbrio das relações entre poder concedente, setores regulados e usuários, assegurando a universalização desses serviços e contribuindo para o desenvolvimento sócio-econômico de Pernambuco”. Atuando em todo território estadual, cobre as seguintes áreas: energia elétrica, saneamento, organizações sociais (OS) e Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), loterias e gás natural.

No que toca a energia é a superintendência de energia elétrica, que através de convênio de cooperação com a Agencia Nacional de Energia Elétrica (Aneel), é quem recebeu a delegação para fiscalizar os serviços prestados pela Celpe, além de zelar pelas condições das usinas geradoras instaladas em Pernambuco.
O que revelou o relatório do TCE? A insuficiência de quadros para que efetivamente a missão desta autarquia fosse exercida plenamente. Com a falta de funcionários não se pode corretamente, a bem da população, nem monitorar e nem fiscalizar os serviços oferecidos, como espera a sociedade. Já os funcionários existentes são na sua maioria indicados, apadrinhados, com excessivo número de temporários. A recomendação do Tribunal a administração estadual foi no sentido da necessidade urgente de realizar concurso público para preencher o quadro de funcionários da Arpe.
Das informações reveladas pelo TCE conclui-se que a gestão, ponto divulgado nacionalmente e internacionalmente, por massiva e ampla propaganda, como sendo a grande marca do atual governo estadual, não difere muito das praticadas nos outros governos estaduais e nacional. Ou seja, o uso intensivo dos cargos públicos como barganha política, para o que se denomina eufemisticamente de “governabilidade”. Que nada mais é do que “acomodar” na máquina estatal, os apadrinhados da base política, aqueles que ocupam cargos na administração pública, muitas vezes sem a competência necessária para exercê-los, e sem prestarem concursos públicos.
Já por sua vez, do lado da empresa prestadora de serviços, constata-se o completo desrespeito a população pernambucana. Os “apaguinhos” viraram rotina não somente na capital, mas por todo interior, por causa das falhas no sistema Celpe. Que tenta justificar como sendo problemas pontuais, causados ora pela queda de árvores na fiação que conduz a energia elétrica, ora responsabilizado as descargas atmosféricas, as chuvas intensas com trovões, culpabilizando assim o “santo das chuvas”, São Pedro. A empresa não admite suas responsabilidades nesses episódios, e nem o Estado cobra efetivamente uma solução ao problema que já vem se arrastando há algum tempo.

Enquanto os indicadores de qualidade do serviço prestado, que medem não só, a freqüência das interrupções, o número de horas de interrupção, dentre outras variáveis, tem caído vertiginosamente, se comparado a outras 31 empresas analisadas, no ranking da Aneel. Do 4º lugar em 2011 para 16º lugar em 2012. Em contrapartida, a Celpe, nos 13 anos de privatização, auferiu lucros líquidos extraordinariamente elevados para os padrões brasileiros. Qualidade dos serviços cai, e lucros sobem. Receita ingrata para os consumidores.

E a pergunta que fica é, a quem recorrer?

SPORT CLUB DO RECIFE CONQUISTA TÍTULO INÉDITO DA LIGA BASQUETE FEMININO


 Maurício Júnior, da Folha de Pernambuco

Diego Nigro/Folha de Pernambuco
 
 
 Resultado escreveu o nome do Sport na história do basquete nacional como primeira equipe do Norte e Nordeste a conquistar uma Liga
Depois de 1987 (Brasileiro da Série A), 1990 (Brasileiro da Série B) e 2008 (Copa do Brasil), o Sport voltou a conquistar o Brasil neste sábado, no Ginásio Jorge Maia, Ilha do Retiro. Dessa vez, não mais no futebol, e sim, no basquete feminino. A equipe comandada pelo pernambucano Roberto Dornelas sagrou-se campeão da Liga de Basquete Feminino 2013 ao derrotar o Americana/SP, atual campeão, pelo placar 62x57. Como havia vencido o primeiro jogo, em São Paulo, por 54x44, as rubro-negras alcançaram o topo do basquete brasileiro.
O resultado escreveu o nome do Sport na história do basquete nacional. Foi a primeira vez que uma equipe do Norte/Nordeste do Brasil conquistou um título dessa dimensão, antes restrito apenas as equipes de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. Com um ginásio completamente lotado, as jogadoras do Sport selaram uma campanha irretocável na Liga - dez vitórias em dez jogos. A última vez que uma equipe tinha conquistado um título invicto foi há oito anos, com Ourinhos/SP, em 2005.
Agora, é virar a página e iniciar uma nova fase para o basquete nordestino - a profissionalização da modalidade. Os dirigentes rubro-negros mostraram que com planejamento é possível chegar lá. A conquista da LBF 2013 também credencia o Sport a disputar o Sul-Americano da modalidade, no segundo semestre, em um país ainda não confirmado.
JOGO
A partida começou com requintes de decisão. Precisando da vitória para forçar a terceira partida, as visitantes começaram pressionando e marcaram os primeiros pontos do jogo. Bem postado em quadra, as rubro-negras também optaram pela forte marcação e o primeiro quarto foi bastante equilibrado terminando com uma pequena vantagem do Sport, 12x11.
Assim como no primeiro jogo, em São Paulo, o rendimento do time pernambucano no segundo quarto foi praticamente zero. Além dos sucessivos erros nas bolas de três pontos, as rubro-negras perderam praticamente todos os rebotes defensivo. Experientes, as paulistas aproveitaram o apagão do Sport para virar o jogo e abrir uma vantagem de sete pontos de diferença no placar, diminuída para quatro nos minutos finais do quarto que terminou 21x17.
O Sport literalmente acordou no terceiro quarto. Aproveitando que a melhor jogadora do Americana, Clarissa, tinha cometido sua terceira falta e terminou substituída, as pernambucanas ajustaram a marcação e melhoraram a recuperação dos rebotes. Faltando menos de dois minutos para o fim do quarto, o Sport empatou com Adrianinha, 41x41.
As emoções ficaram guardadas para o último quarto. Mesmo em desvantagem no placar, as rubro-negras lideradas pela bela apresentação de Érika, Adriainha e Fran viraram o jogo e garantiram uma bela vantagem no placar, que terminou com o placar de 62x55. No final do jogo, a LBF premiou os melhores da competição: Iziane, do Maranhão (cestinha), Tatiane, do São José/SP (revelação), Joice, de Ourinhos/SP (assistência), Érika, do Sport (reboteira) e Luiz Zanon, do Americana/SP (técnico).

NOVOS TRIBUNAIS, NOVAS DESPESAS: R4 1,3 BILHÃO

  A criação de mais quatro Tribunais Regionais Federais no Brasil pode aumentar as despesas das esferas jurídicas em até R$ 1,3 bilhão. As novas sedes do TRF, uma delas no Paraná e as outras em Minas Gerais, Bahia e Amazonas, foram criadas na quarta-feira (4/4) pela Câmara dos Deputados. As informações são do site de notícias Bondenews. O Judiciário tem previsão de gastos de R$ 31 bilhões para 2013, valor que saltaria para R$ 32,3 bilhões com as novas jurisdições federais por região. O montante equivale a gastos que chegariam a R$ 88,8 milhões ao dia. A despesa, pode ser ainda maior, pois o montante avaliado não engloba possíveis gastos com alugueis de prédios ou construção das sedes dos tribunais.(Blog de magno martins))

Agora comigo, existem outras soluções mais baratas e também mais simples para destravar a justiça brasileira.
O próprio Supremo é contra esses novos tribunais, eles propõem a criação de Câmaras em varios estados que fazendo parte dos tribunais já existentes, agilizariam a justiça e não onerariam tanto so nossos já combalidos recursos públicos.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

16 CIDADES EM 7 ESTADOS REALIZAM ELEIÇÕES PARA PREFEITO NESTE DOMINGO

Por: Inaldo Sampaio

O TSE mandou fazer eleições neste domingo em 16 cidades de 7 estados porque as que se realizaram em outubro passado foram consideradas nulas, haja vista os prefeitos eleitos terem concorrido com pedido de registro “sub judice” na Justiça Eleitoral.
De acordo com a assessoria da presidente do TSE, ministra Carmem Lúcia, haverá eleições nas seguintes cidades:
Minas Gerais – Biquinhas, Cachoeira Dourada, Diamantina (terra do presidente JK) e São João do Paraíso.
Rio Grande do Norte – Caiçara do Rio do Vento e Serra do Mel.
São Paulo – Coronel Macedo, Eldorado e Fernão.
Rio Grande do Sul – Fortaleza dos Valos, Sobradinho, Triunfo e Tucunduva.
Paraná – Joaquim Távora.
Bahia – Muquém do São Francisco.
Amapá – Pedra Branca do Amapari.

EDUARDO DIZ QUE BRASIL PRECISA DE SISTEMA TRIBUTÁRIO RACIONAL

 




 “Estou confiante que vamos sair daqui com avanços para termos um sistema de impostos mais racional no Brasil. Ajudar o País é também ajudar a diminuir as grandes desigualdades que ainda temos”, apostou o governador Eduardo Campos, ao abrir, na manhã desta sexta-feira (05/04), a 149ª reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O encontro foi o último realizado antes da apreciação e aprovação do Senado de novas regras ao modelo de benefícios fiscais entre os Estados. A reunião foi realizada em Porto de Galinhas, Ipojuca, e contou a participação dos secretários de Fazenda, Finanças ou Tributação de todos os Estados e do Distrito Federal.

Para Eduardo, a aposta num amplo diálogo federativo “com novos medicamentos que possam embalar a economia”, para além de revisões fiscais, é o caminho mais sensato para engrenar “um ciclo de crescimento perdido num passado recente”. “Tudo o que queremos é o maior crescimento possível. E isso não é uma negação ao governo de hoje e nem de ontem, pois sempre houve desonerações do IPI e de IR em todos os governos. Mas o que difere a primeira desoneração (no início da crise) da segunda foi que houve uma retomada do crescimento em 7,5% em 2010. Se perdeu de um lado e se ganhou do outro. Desta vez, a desoneração de impostos não trouxe o crescimento e as pessoas sentiram o impacto de forma mais complexa”, explicou o governador.
A proposta que será analisada pelos congressistas prevê a unificação das alíquotas do ICMS, que atualmente são de 7% nos Estados das regiões Sul e Sudeste e de 12% nos demais. Esses valores deverão gradualmente convergir para 4% até 2025. Os Estados do Nordeste, Norte e Centro-Oeste são contra, defendendo a manutenção da assimetria com alíquotas de 4% e 7%. Além disso, espera-se que os entes federados cheguem a um acordo em relação à partilha do imposto nas operações do comércio eletrônico, que hoje pertence integralmente aos Estados de origem da mercadoria.
“O fato é que houve aumento da despesa do poder público estadual por decisões que foram de fora, e não dele. E há uma situação de estresse por conta da seca e na arrecadação dos municípios, que tiveram um aumento considerável nas suas despesas”, exemplificou Eduardo. Hoje, Pernambuco estima perdas da ordem de R$ 80 milhões por ano com as vendas pela internet.
O secretário da Fazenda de Pernambuco, Paulo Câmara, avaliou como necessário, antes da unificação dos impostos, vencer os gargalos de infraestrutura e de mão de obra qualificada nas regiões historicamente menos favorecidas. “Ainda é um diferencial competitivo para os Estados mais pobres dá como contrapartida parte da alíquota de sua competência para atrair empreendimentos. Quando estivermos menos desiguais, acreditamos que teremos outras alternativas para se trabalhar”, pontou Câmara.
Na reunião do Confaz, ainda estiveram em pauta a proposta de troca do indexador da dívida dos Estados do IGPI para o IPCA, mais a redução dos juros de 6% para 2% e a criação dos Fundos de Compensação e de Desenvolvimento Regional, contemplados na Resolução nº 1/2013 e da Medida Provisória nº 599/2012, que devem der votadas no próximo dia 16.  
As medidas visam criar instrumentos de compensação aos Estados que perderem receitas com as mudanças do ICMS e para compensar aqueles que perderiam autonomia para concessão de incentivos e atração de investimentos privados, respectivamente. Pernambuco defende um Fundo de Compensação que não se limite aos R$ 8 bilhões previstos na medida provisória, e que as perdas sejam corrigidas ano a ano para garantir uma compensação justa. Para o Fundo de Desenvolvimento Regional, a ideia é que ele seja composto inicialmente por 75% de recursos da União.