sábado, 21 de fevereiro de 2015

Brasil se torna 4º maior credor dos EUA


 O Brasil fechou 2014 como o quarto maior credor individual da dívida dos Estados Unidos no mundo, de acordo com dados do Departamento do Tesouro norte-americano que acabam de ser divulgados. O país encerrou dezembro com US$ 256 bilhões em títulos públicos, ou Treasuries, como são conhecidos os papéis do governo, aumento de 4,2% em relação a igual mês de 2013.
O ranking dos maiores detentores de títulos do Tesouro dos EUA é liderado pela China, que ao contrário do Brasil, reduziu o volume de papéis no passado. O país asiático tinha em dezembro US$ 1,244 trilhão, ante US$ 1,270 trilhão no final de 2013. Após China, aparecem Japão e Bélgica.
O Brasil é o quarto país individual em volume detido de títulos dos EUA, atrás de China, Japão e Bélgica. Mas quando se consideram blocos de países, o Brasil aparece em sexto lugar no ranking geral. A razão é que o grupo formado pelos países do Caribe aparece em quarto lugar, seguido pelo grupo das economias exportadoras de petróleo. Alguns países do Caribe são conhecidos paraísos fiscais, destino de recursos de várias partes do mundo, que em seguida são reaplicados em papéis do Tesouro dos EUA. Depois do Brasil, aparece a Suíça, com US$ 190 bilhões. Clique aqui  e leia mais. (O Estado de S. Paulo – Altamiro Silva)

Indústria de mentiras sobre Lula funciona sem parar há 25 anos


Eduardo Guimarães
texto escrito por EDUARDO GUIMARÃES para o Blog da Cidadania

Todos sabem qual foi a primeira grande mentira pública sobre Lula. No segundo turno da campanha eleitoral à Presidência de 1989, Miriam Cordeiro, ex-namorada do então candidato do PT à Presidência, Lula, apareceu no programa eleitoral de seu adversário, Fernando Collor, para acusar o pai de sua filha Lurian de supostos defeitos morais.
Rapidamente, Lula conseguiu direito de resposta no Tribunal Superior Eleitoral. A eleição em segundo turno ocorreria em poucos dias e não havia tempo a perder.
Porém, já era tarde. Ficara a versão de Lula contra a da ex-mulher. Ela o acusara de ser “racista”, “abortista” e de desprezar a filha que tinham tido, Lurian. O prejuízo eleitoral era insanável.
Lula ainda tentou uma última cartada para desfazer a farsa. A pedido da filha, então adolescente, levou-a ao seu programa eleitoral, porém sem que ela abrisse a boca, o que só faria publicamente muitos anos depois, confirmando tudo o que o pai afirmara sobre a relação dos dois naquele final de 1989.
A menina muda ao lado de Lula não foi tão convincente quanto a verborragia de uma ex-mulher que o odiava e que, além disso, tinha bom$ motivo$ para difamá-lo. Anos mais tarde, em entrevista ao Jornal do Brasil, Miriam Cordeiro revelou que fora paga por Collor para caluniar o pai de sua filha naquele infame programa eleitoral.

Pulemos um quarto de século. Final de 2014, dezembro. O Jornal O Globo, que apoiara a estratégia eleitoral de Collor contra Lula, em 1989, divulga matéria afirmando que Lula seria dono de um imóvel de luxo no Guaruja, que estaria reformando, apesar de que o ex-presidente nem tinha as chaves.

Aquela deve ter sido a milionésima mentira assacada contra o ex-presidente da República ao longo de sua carreira política. Mas talvez nem o próprio Lula tenha se dado conta de que aquela mentira era especial, porque fora espalhada no aniversário de 25 anos da primeira grande calúnia que sofreu, a que usou Miriam Cordeiro.
Nem um mês depois, agora na primeira semana de janeiro último, surge outra invenção contra o ex-presidente. Teria um câncer gravíssimo, no pâncreas, onde a cura é extremamente difícil. Ou seja, estaria desenganado. Mais uma vez, ele teve que se mobilizar para desmentir uma invenção.
Mais um mês, mais uma farsa contra Lula. Alguns dirão que talvez seja a pior, mas este que escreve julga que foi apenas a mais bizarra, pois, agora, já se poderia dizer que não falta inventarem mais nada contra ele.

Sim, Lula, agora, já pode dizer que foi acusado até de ter morrido.
E se quiserem atribuir essa farsa inacreditável ao “submundo da internet”, não rola. 10 dias após a penúltima mentira, a revista Veja não apenas inventou um neto de 3 anos para o petista; também inventou que a festa de aniversário da criança imaginária custaria 220 mil reais e presentearia cada convidado com um I-Pad.

Há um quarto de século funciona uma infame indústria de calúnias contra Lula. E o que é mais surpreendente é que, de certa forma, os donos dessa indústria são os mesmos de 25 anos atrás, se se considerar que Collor não passou de um títere dos mesmos impérios de comunicação que caluniam Lula sem parar desde 1989.

Noronha: Praia eleita melhor do mundo


Do JC Online
Eleita pela 2ª vez como a melhor praia do mundo, a Baía do Sancho, em Fernando de Noronha, é a única praia brasileira entre os dez primeiros lugares da pesquisa. Os avaliadores a colocaram em primeiro lugar. A pesquisa é realizada anualmente pelo site de viagens TripAdvisor e apresenta as praias que melhor foram avaliadas nos últimos 12 meses pelos usuários.
Em uma lista das melhores praias da América do Sul, as brasileiras tiveram sete, das dez primeiras colocações. Na lista também constam outros destinos nacionais além do Sancho, como a Praia dos Carneiros em Pernambuco, Praia da Pipa no Rio Grande do Norte,  Gales, em  Alagoas,  Lopes Mendes em Ilha Grande, no Rio de Janeiro, Praia do Forno em Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro e  Grumari, também no Rio.

Lava Jato parte para o terrorismo econômico

Artigo escrito por Paulo Moreira Leite e publicado originalmente no portal 247

Determinados acontecimentos históricos tem uma reconhecida capacidade de iludir seus contemporâneos.
O mais recente envolve a multa de R$ 4,47 bilhões que o Ministério Público pretende aplicar contra seis empresas envolvidas na Operação Lava Jato. O MP também pretende impedir que participem de licitações, que recebam benefícios fiscais e juros subsidiados em seus investimentos.
Diante da estatura dessas empresas, entre as maiores do país, estamos falando de propostas que extrapolam o universo jurídico.
São medidas que, se forem aceitas pela Justiça, envolvem um caso de terrorismo, que consiste em manipular fatos econômicos para se obter objetivos políticos, gerando efeitos que vão muito além dos cidadãos acusados, prejudicando os trabalhadores e suas famílias, afetando ainda o nível de emprego e o desenvolvimento do país.
O absurdo reside aqui. Não bastassem as delações premiadas, as prisões prolongadas para forçar confissões, o cerco criminal ao ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, agora se tenta atingir o pão e a tranquilidade dos brasileiros.
Surpresa? Nem tanto.
Quem não esqueceu que a operação Mãos Limpas italiana é o roteiro de trabalho da Lava Jato, como o juiz Sérgio Moro admitiu em artigo escrito em 2004, só precisa ter clareza sobre um aspecto. Além de procurar, assumidamente, a “deslegitimação” do sistema político — o que também se busca no Brasil — a Mãos Limpas inaugurou um período de empobrecimento e recessão na economia.
Foi assim que destruiu um sistema que garantiu o mais prolongado regime democrático da Italia ao longo de sua história republicana, colocando em seu lugar um condomínio de partidos e lideranças frágeis e dóceis, ideais para serem alvo das maiores economias da União Européia e dos Estados Unidos.
O saldo econômico da Mãos Limpas é uma tragédia. Como informa a Economist na edição de 31 de janeiro de 2015, o desempenho da Italia nos anos posteriores à Mãos Limpas foi pior até que o da Grécia, aquela que enfrentou uma recessão de 25% em cinco anos, no mesmo período: “em valores constantes, a economia italiana afundou nos primeiros 14 anos do século (mesmo o PIB da Grécia é maior hoje do que era em 1999). ”
No Brasil de 2015, a multa de R$ 4,47 bilhões pode abrir processo destrutivo de longa duração e consequências nocivas para o conjunto do país.
Parece difícil enxergar isso agora mas esse tipo de adormecimento das consciências é mais frequente do que se imagina.
Deposto em 1 de abril de 1964, João Goulart deixou o país convencido de que logo voltaria à presidência. Já uma parcela respeitável de seus adversários, na base social do golpe militar, tinha certeza de que a ditadura estava programada para durar um ano. Foram vinte anos.
A leitura de outros relatos históricos mostra que esta dificuldade está longe de ser uma peculiaridade brasileira.
Na maior parte da Segunda Guerra Mundial, o Partido Comunista Frances desempenhou um papel reconhecido na resistência ao nazismo. Nem sempre foi assim, porém.
Lembrando os primeiros anos de ocupação da França pelas tropas nazistas, quando Stalin e Hitler tinham assinado um pacto de não agressão, o dirigente comunista Adam Rayski registra uma constrangedora convivência do PCF com os nazistas.
Em “Nos ilusions perdues”, Rayski recorda documentos que pregavam: “Abaixo o capitalismo ariano e judeu”. No jornal do partido, então publicado com outro nome, também se pedia pela expropriação “de grandes capitalistas judeus”, num comportamento que leva Rayksi a se perguntar se essa visão era simples expressão da visão de mundo de determinados jornalistas do partido ou se traduzia um esforço “de acomodação entre comunistas e nazistas.”
Você já sabe que nas ultimas semanas, no Rio Grande do Sul, 7 000 empregos ligados a Petrobras já foram eliminados, em empresas que acusam um rombo de R$ 5 bilhões nos pagamentos a receber. Este é o sinal de alerta para a judicialização da economia.
Do total cobrado pelo Ministério Público, a maior parcela — R$ 3,1 bilhões — encontra-se na categoria sempre subjetiva dos “danos morais,” envolvendo dez vezes o valor estimado das propinas, o que não é comum.
Repetindo um mantra que os brasileiros ouviram até enjoar durante a AP 470, os procuradores da Lava Jato falam em “punição exemplar”. Exemplo de que mesmo?
Pedindo auxílio a metáforas da medicina, que envolvem uma realidade que nada tem a ver com o funcionamento da Justiça e muito menos com a política, fala-se ainda em “câncer”, em “metástase.”
O que se busca é esconder medidas jurídicas que colocam em risco o emprego dos brasileiros, seu salário, o futuro de suas famílias.
Para começar, falta provar que todas as denúncias contra essas empresas são verdadeiras e podem ser demonstradas a partir de provas robustas. Quem sabe? Na página 36 da denuncia contra a OAS, por exemplo, chamada a pagar uma multa de R$ 988 milhões pelo pagamento de propinas, admite-se singelamente que “as transações bancárias até o momento não identificaram o montante de 1% nos contratos firmados entre a construtora e a Petrobras.” Na página 8, cita-se uma delação premiada, produto das circunstâncias que todos conhecemos, que afirma que “todos sabiam” do pagamento de um “porcentual” ao Partido dos Trabalhadores. Em outro cúmulo se precisão, se diz: “o que se rezava dentro da companhia é que esse valor seria integral para o PT.”
A questão política e jurídica, na verdade, é outra. Consiste em perguntar quem deve pagar a conta.
Teve razão a presidente Dilma Rousseff ao lembrar, ontem, que o país estaria muito melhor se as denuncias que envolvem a Petrobras tivessem sido investigadas há quase 20 anos, quando o gerente Pedro Barusco começou a montar um esquema na empresa.
Errou Fernando Henrique Cardoso, quando, horas depois, deu uma resposta torta: “como alguém serio pode responsabilizar meu governo pela conduta imprópria individual de um funcionário se nenhuma denúncia foi feita na época?”
Há exatamente 18 anos, durante o primeiro mandato de FHC, o Brasil inteiro tomou conhecimento de uma denúncia do jornalista Paulo Francis de que havia um esquema de propina na Petrobras, pela qual diversos diretores mantinham contas de 50 e 60 milhões de dólares em contas secretas na Suíça. Francis repetiu a denúncia mais de uma vez, pela TV.
Inconformada, a diretoria da Petrobras decidiu acionar Francis na Justiça, numa ação por danos morais no valor de US$ 100 milhões. Estimulado por José Serra, o presidente tentou convencer os executivos da empresa a desistir da ação. Protegeu um amigo do governo mas não demonstrou a mesma atenção pela Petrobras.
Se tivesse mandado investigar o caso, como era dever de um presidente, poderia — eu disse poderia — ter descoberto um universo paralelo que seria denunciado quase duas décadas depois.
Meu palpite — mas é só um palpite — é que não se pretendia fazer nenhum movimento que gerasse ruído em torno de um projeto maior, de privatizar a maior empresa brasileira. Um ano depois da denuncia de Francis, FHC assinou decreto que permitia que a Petrobras fosse dispensada de licitações para definir seus investimentos. Curioso, não?
Em 1996, quando Paulo Francis fez a denuncia, Ministério Público já havia conquistado a autonomia de investigação garantida pela Constituição de 1988. Fez alguma coisa? E a Polícia Federal?
Aprende-se, mais uma vez, uma boa e velha lição: a primeira medida para se impor medidas que prejudicam o conjunto da população e comprometem o destino do país é apagar sua memória. Deu para entender, certo?

“Je suis Eduardô”

Lauro Jardim, na sua coluna de hoje, na Veja Online:
notícia que apesar de ter  postado cerca de 60 comentários em sua conta no Twitter na semana do Carnaval – aparentando estar no Brasil – Eduardo Cunha se mandou para Paris.
Não fez por menos. Hospedou-se num dos melhores cinco estrelas da cidade, o centenário Plaza Athénée.
A não ser que presidente da Câmara tenha desconto, a diária de uma suíte igual à que Cunha ficou custa 1 745 euros.

Justiça determina redução de preços da gasolina no Maranhão

Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil
O juiz titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, Douglas de Melo Martins, determinou que postos de gasolina da capital maranhense reduzam os preços dos combustíveis. A Rede Estadual em Defesa do Consumidor (RedCon) entrou com uma ação civil pública contra 244 postos da cidade, que aumentaram os preços dos combustíveis acima do reajuste autorizado pelo governo federal.
O aumento esperado era, no máximo, de R$ 0,22 para a gasolina e R$ 0,15 para o diesel. Foram constatados, porém, aumentos acima de R$ 0,50. A determinação judicial menciona, ainda, o restabelecimento do preço do etanol e uma multa de R$ 20 mil por dia de descumprimento.
A RedCon, formada pelo Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública do Estado, o Ministério Público do Estado e a Delegacia de Proteção do Consumidor, dentre outros órgãos, obteve informações da Agência Nacional do Petróleo (ANP) de que o repasse não justificaria um aumento tão grande na bomba. Com isso, a entidade entrou com a ação, cuja decisão foi publicada no último dia 13.

“A decisão é uma grande vitória da população maranhense e demonstra que, a partir de agora, em nosso estado as leis serão respeitadas”, disse o diretor do Procon-MA, Duarte Júnior. Na opinião do defensor público Luís Otávio, a decisão mostra que os órgãos de defesa do consumidor, juntos, podem trabalhar pela garantia dos direitos da população.

CUT: Grande imprensa querem entregar a Petrobras




Bernardo Mello Franco – Folha de S.Paulo

Quem é o maior culpado pelo petrolão? Os hierarcas da Petrobras, que superfaturaram contratos? Os empreiteiros, que pagaram propinas milionárias? Os partidos políticos, que abasteceram campanhas com dinheiro sujo? Ou o governo, que nomeou os larápios e lavou as mãos, no mínimo, diante da roubalheira na estatal?
Na opinião da CUT (Central Única dos Trabalhadores), a resposta não está entre as opções acima. A grande vilã seria a mídia, essa entidade maligna que sonha em entregar o nosso petróleo aos gringos.
"Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, é fundamental que a população entenda que o massacre que a Petrobras vem sofrendo nos últimos meses, em especial por parte da grande mídia, tem objetivos econômicos", afirma a central em nota.
"Oportunistas de plantão querem usar a conduta criminosa de alguns funcionários de alto escalão para preparar a empresa para a privatização", prossegue o sindicalista.
Esse é o discurso que a CUT fará no ato "Defender a Petrobras é defender o Brasil", na próxima terça-feira. Acredita quem quer, mas não custa recolocar alguns pontos no lugar.
O "massacre" contra a estatal, a que Freitas se refere, não foi praticado pela mídia. Seus responsáveis estão listados no início da coluna, embora o sindicalista prefira omiti-los.
Os "oportunistas" não são jornalistas, e sim aqueles que usaram o acesso à petroleira para roubar. O papel da imprensa é outro: noticiar os desvios, investigados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público.
A privatização da estatal pode ter sido cogitada por tecnocratas do governo FHC, mas foi limada do debate político há mais de uma década. Só ressurge em campanhas eleitorais, como arma da propaganda do PT.
O partido festejou 35 anos há duas semanas. No ato, seus militantes foram instados a defender o governo. O presidente da CUT, que estava no palanque, devia procurar argumentos melhores para cumprir a tarefa.


TSE nega pedido do PSDB para cassar Dilma

247 - A ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou monocraticamente o pedido protocolado no ano passado pelo PSDB para cassar o mandato da presidente Dilma Rousseff e do vice-presidente Michel Temer. Ainda cabe recurso da decisão, que pode vir a ser apreciado pelo plenário do tribunal. A ação apresentada pelos tucanos solicitava que o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que ficou em segundo lugar na eleição presidencial de 2014, assumisse a Presidência da República.
A magistrada argumentou que a petição do PSDB havia apresentado "de forma genérica" supostos fatos que demonstrariam abuso de poder econômico e fraude por parte da coligação encabeçada por Dilma. Segundo Maria Thereza, a defesa tucana não mostrou "prova" que justificasse a cassação do mandato da presidente e do vice-presidente.
"O que se verifica, portanto, pela leitura da inicial, é que, os autores [PSDB] apresentam de forma genérica supostos fatos ensejadores de abuso de poder econômico e fraude, e, lado outro, não apresentam o início de prova que pudesse justificar o prosseguimento de ação tão cara à manutenção da harmonia do sistema democrático", escreveu a ministra na decisão.
"Destarte, em juízo preliminar de cabimento de presente ação, dos argumentos contidos na inicial, não vislumbro presentes os elementos necessários para o prosseguimento da ação de impugnação de mandato eletivo, nos moldes exigidos pelo art. 14, § 10 da Constituição Federal", complementou.
Na ação, o PSDB chegou a mencionar como prova contra Dilma uma fala da presidente em março de 2013, quando entregava um conjunto residencial inserido no programa 'Minha Casa Minha Vida’, em João Pessoa (PB). Na ocasião, Dilma afirmou que “podemos fazer o diabo quando é hora de eleição, mas quando se está no exercício do mandato, temos de nos respeitar, pois fomos eleitos pelo voto direto”.

Advogado do PSDB no processo, o ex-ministro do TSE Eduardo Alckmin afirmou ao G1 que irá apresentar recurso contra a decisão da ministra Maria Thereza na próxima segunda-feira (23) para que o plenário do tribunal analise o pedido de cassação do mandato. 

Lava Jato e a grande mídia querem esvaziar a Petrobras para entregar ao exterior




Um grupo de acadêmicos, intelectuais, políticos, juristas, físicos e lideranças religiosas teme que o escândalo na Petrobras seja usado para liberar a exploração do pré-sal às empresas estrangeiras.

A opinião é explicitada em manifesto assinado por 48 pessoas e divulgado nesta sexta-feira.
Entre os signatários da carta estão o teólogo Leonardo Boff, a filósofa Marilena Chaui, o ex-presidente do PSB Roberto Amaral, e o ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Sepúlveda Pertence.
Eles argumentam que o atual regime de partilha da Petrobras, que garante o monopólio da exploração e produção de petróleo em águas profundas, é responsável pela conquista de prêmios em congressos internacionais.
"Debilitada a Petrobras, serão dizimadas empresas aqui instaladas, responsáveis por mais de 500.000 empregos qualificados", diz o texto.
A mensagem diz ainda que a estatal –"única das grandes empresas de petróleo a ter reservas e produção continuamente aumentadas"– é uma das grandes responsáveis pelo desenvolvimento científico, tecnológico e industrial do Brasil.



Celso Amorim, Franklin Martins, Marco Antonio Raupp e Waldir Pires, todos ex-ministros de gestões petistas, endossam o coro. Também participaram o sociólogo Emir Sader, o ativista João Pedro Stédile e a economista Maria da Conceição Tavares.  (Da Folha de S.Paulo)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

João Campos participa de encontro em Salgueiro


João Campos, filho do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), participa, hoje, às 19 horas, de um encontro da Juventude Socialista no Centro Vocacional Tecnológico, em Salgueiro, no Sertão pernambucano.
Conforme a agenda da visita, antes do evento, o jovem socialista acompanhado do prefeito da cidade Marcones Sá (PSB) e 20 integrantes de uma ONG responsável pelo encontro, vai conhecer instituições e serviços públicos que foram implantados durante a gestão de Eduardo como governador, a exemplo de UPAE e unidades do Centro Vocacional Tecnológico, além do estádio de futebol local e centros de confecções e caprinocultura

As duas faces de Moro


UPAE Garanhuns busca alternativas para diminuir filas no atendimento‏‏

Após um ano e meio de funcionamento, a UPAE se consagra como a principal alternativa para a população dos municípios que integram a V Regional de Saúde, quando se fala em Especialidades Médicas e seus desdobramentos. Atendendo diariamente cerca de 450 pessoas nas diversas especialidades, e realizando em média 30 cirurgias e 400 exames, não há como negar a importância da Unidade no Agreste Meridional, e a referência no Estado.
Como todo projeto pioneiro, sempre há novos planejamentos e melhorias a serem feitos, e foi pensando nisso que se reuniram, nesta quinta-feira (19), a Superintendente da FPMF – Ana Cláudia Figueira, que administra a UPAE Garanhuns, o Coordenador Geral da Unidade no município – Gustavo Amorim e o Gestor da V GERES, Luiz Melo. Na pauta, a preocupação com a população que diariamente precisa usar os serviços da Unidade e devido ao grande volume de pessoas, por vezes têm que enfrentar algumas filas e certa demora no atendimento. 
Isto já vinha sendo discutido entre os coordenadores da Unidade, em busca de soluções, ouvindo os usuários e detectando as falhas, e por isto, a reunião com os gestores. Já há algumas medidas a serem implantadas no mês de março para minimizar o incômodo causado pelas filas na unidade. Contudo, a resolução do problema depende também da colaboração dos municípios, que fazem o transporte dos pacientes para a unidade, da Secretaria Estadual de Saúde e dos próprios pacientes.
Como solicitação, o Coordenador Geral da Unidade pede aos cidadãos e usuários que colaborem, seguindo a orientação da equipe que diariamente recebe os pacientes para organizar o fluxo de atendimento na Unidade. Além disso, pede que atentem para a hora marcada das consultas, uma vez que não há necessidade de madrugarem em filas, já que todos os pacientes têm o atendimento garantido, com marcação prévia, pela regulação que encaminha os pacientes dos 21 municípios.

Todas as ações planejadas estarão sendo colocadas em prática nos próximos dias para beneficiar os usuários.

Paulo Câmara vistoriou a construção da nova Escola Técnica Estadual de Jaboatão


O governador Paulo Câmara vistoriou, na manhã desta sexta-feira (20), o canteiro de obras da futura Escola Técnica Estadual do Jordão. Com investimento da ordem de R$ 10,4 milhões, através de uma parceria do Governo de Pernambuco com o Ministério da Educação, a nova unidade de ensino beneficiará cerca de mil alunos. Erguida às margens da BR-101, no quilômetro 78, a ETE contará com 12 salas de aula e seis laboratórios, além de quadra poliesportiva, auditório e laboratórios especiais para ensino profissionalizante.


Após inspecionar a obra, o governador destacou a função “estratégica” da nova unidade de ensino. “Vamos vocacionar os cursos da escola técnica para as potencialidades de Jaboatão nas áreas de Logística, Administração e também de Saúde. Segmentos que são fundamentais para essa juventude que quer ter um curso técnico de qualidade e a oportunidade de conseguir o primeiro emprego”, argumentou Câmara, que estava acompanhado do prefeito Elias Gomes.


Com previsão de iniciar as atividades em abril próximo, a ETE do Jordão vai oferecer quatro cursos: Logística, Administração, Enfermagem e Análises Clinicas. Trata-se da segunda unidade de ensino técnico instalada no município, que já conta com ETE Maximiano Accioly Campos, em funcionamento no bairro do Engenho Velho - uma terceira unidade deve ser construída pelo Estado no município.


Paulo Câmara ressaltou a “potencialidade” de Jaboatão dos Guararapes como justificativa para a ampliação da oferta de ensino profissionalizante no município, ao afirmar que o investimento nessa área "mostra claramente o intuito de valorizar a Educação".


A ETE do Jordão faz parte de um conjunto de 13 novas escolas técnicas que estão em construção pelo Governo de Pernambuco. Quando forem concluídas, ainda em 2015, as unidades aumentarão o número de escolas técnicas em funcionamento no Estado, de 27 para 40, o que resultará na ampliação da oferta de vagas no ensino profissionalizante.  Hoje, as ETEs já existentes atendem a cerca de 16 mil alunos, nas modalidades integrada e subsequente, com uma oferta de 33 cursos.


“Nas escolas integrais, o aluno entra às 7h30 e sai no final da tarde. Ou seja, faz a conclusão do ensino médio dentro de uma escola em tempo integral e também com acesso ao ensino técnico. Além disso, oferecemos, no turno da noite, o que chamamos de subsequente, que são aqueles alunos que já concluíram o ensino médio e têm a oportunidade de fazer um curso técnico”, explicou o secretário estadual de Educação, Fred Amancio

Dilma concede entrevista e fala da Petrobras nos anos 90

A presidente Dilma Rousseff (PT) disse nesta sexta-feira que se casos suspeitos de corrupção na Petrobras tivessem sido investigados durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), do PSDB, já na década de 1990, o esquema descoberto pela operação Lava Jato que envolve a estatal não ocorreria.
"Se em 1996 e 1997 tivessem investigado e tivessem naquele momento punido, nós não teríamos o caso desse funcionário que ficou quase 20 anos praticando atos de corrupção. A impunidade leva a água para o moinho da corrupção", disse Dilma após cerimônia no Palácio do Planalto.
Foi a primeira entrevista de Dilma em seu segundo mandato na Presidência. A presidente não dava declarações à imprensa desde dezembro de 2014.
O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco afirmou, em delação premiada, que começou a receber propina da SBM Offshore, uma fornecedora da petrolífera, em 1997, ainda durante o governo FHC.
Barusco disse à PF que abriu uma conta na Suíça no final da década de 1990 para receber as remessas ilegais de dinheiro da SBM, que, segundo ele, totalizaram US$ 22 milhões até 2010.
Dilma disse também que os esquemas de corrupção agora são investigados. "Hoje nós demos um passo e para esse passo devemos olhar e valorizar. Não tem 'engavetador da República', não tem controle da Polícia Federal, nós não nomeamos pessoas políticas para os cargos da Polícia Federal. E isso significa que o Ministério Público e a Justiça e todos os órgãos do Judiciário que o que está havendo no Brasil é o processo de investigação como nunca foi feito antes."
A presidente também isentou as empresas dos "malfeitos" investigados pela Lava Jato, dizendo que eles foram cometidos por funcionários.
Para Dilma, as investigações contra executivos e acionistas das empreiteiras suspeitas de participarem do esquema de corrupção não podem interferir nas obras no país. "É necessário criar emprego e gerar renda no Brasil".
"Isso não significa, de maneira alguma, ser conivente, ou apoiar, ou impedir qualquer investigação ou qualquer punição a quem quer que seja, doa a quem doer", afirmou.
Dilma disse ainda que não irá tratar a Petrobras como principal responsável pela corrupção e que quem deve responder pelas irregularidades cometidas na empresa são os funcionários que praticaram atos de desvio e lavagem de dinheiro da estatal.
"Quem praticou malfeitos foram funcionários da Petrobras, que vão ter de pagar por isso. Quem cometeu malfeito, quem participou de atos de corrupção vai ter de responder por eles, essa é a regra do Brasil", disse.
As declarações foram dadas pela presidente em uma entrevista coletiva após a cerimônia de entrega das cartas credenciais dos embaixadores estrangeiros no Palácio do Planalto, em Brasília.(Do UOL)
 

Advogada acusa Moro de ignorar vazamentos


São os “vazamentos “seletivos” que escondem os tucanos – PHA
O herói do detrito sólido de maré baixa, que, na seca, se transforma em revista

Saiu no Globo, um dos beneficiários dos “vazamentos seletivos” que jorram da Vara do Dr Moro:

Dora Cavalcanti afirma que, em setembro, comunicou ao juiz Sérgio Moro da suposta violação do segredo judicial

por Carolina Brígido
BRASÍLIA – A advogada Dora Cavalcanti, contratada para defender a Odebrecht, comunicou nesta quinta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) que teve uma reunião na semana passada com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para reclamar do vazamento de depoimentos sigilosos da Operação Lava-Jato e do desdém com que a Justiça Federal em Curitiba trata a suposta violação ilegal do segredo judicial. Segundo ela, há “pouco interesse” por parte das “sempre rigorosas autoridades curitibanas” em elucidar os vazamentos.

Dora reclamou das notícias “enviesadas” sobre o encontro com Cardozo. Ela anexou documento assinado por ela e encaminhado ao ministro da Justiça no último dia 6. No texto, ela informa que em setembro do ano passado comunicou o juiz Sérgio Moro, que conduz as investigações da Lava-Jato em Curitiba, do vazamento de informações sigilosas. Ela pediu apuração dos fatos e também acesso aos depoimentos. Em dezembro, ela teria feito os mesmos pedidos à Polícia Federal.

“Com todo o respeito que merece a autoridade policial, a relevância da matéria investigada não se refletiu no modo como o inquérito tem sido conduzido”, escreveu Dora. Ela lembrou que os jornalistas alegaram o direito ao sigilo da fonte e as investigações foram encerradas. “Tratar fatos graves de forma absolutamente protocolar – quase desinteressada – é exatamente o que açula o ânimo dos vulneradores de sigilo processual, e faz proliferar os vazamentos que há tempos pautam os casos criminais em nosso país”, anotou.
 
Publicado no blog conversa afiada

Não está sendo fácil para o secretário de Defesa Alessandro Carvalho

Os secretários de Educação, Fred Amâncio, e de Defesa Social, Alessandro Carvalho. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Os secretários de Educação, Fred Amâncio, e de Defesa Social, Alessandro Carvalho. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Por Felipe Vieira
Na coluna JC nas ruas do Jornal do Commercio

Não se briga com números. O secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, sabe disso e admitiu ontem que houve um “aumento considerável” (expressão literal) na quantidade de homicídios – 29% – entre os Carnavais de 2014 e 2015. As 83 pessoas assassinadas durante os quatro dias representam a folia mais violenta no Estado desde 2010, quando ocorreram 91 mortes.
O Carnaval passou, mas a peleja de Carvalho segue no sentido de reverter uma tendência de crescimento que vem desde novembro do ano passado, e que pode levar o mês de fevereiro a terminar com mais de 400 homicídios. Para isso, ele já mudou comandos das polícias e remanejou homens para atuar nas áreas com maior incidência de mortes violentas. Os resultados ainda não foram sentidos.
Como diz a cantora, a vida do secretário não está sendo fácil. Mesmo no tom sempre polido e educado que lhe é peculiar, ele afirmou que é cobrado pelo governador Paulo Câmara e que replica a cobrança para as corporações. É do jogo, principalmente quando as coisas não vão bem, como agora. Mas o problema é saber até quando as cobranças em cascata vão continuar até que os homens e mulheres da ponta, aqueles que não podem cobrar de ninguém, tragam resultados melhores para os chefes.
Carvalho avisou que não se estanca uma tendência negativa de uma hora para outra. Ou como disse literalmente, “não há como fechar a torneira” bruscamente. Mas o fato é que o governo vai entrar no terceiro mês do ano ainda acossado pelo fantasma da violência endêmica, em níveis jamais planejados pela gestão. E com aquele velho conceito de “sensação de segurança”, tão bem trabalhado na gestão Eduardo Campos, correndo o risco de ser varrido do mapa.

O fascismo barbosiano está de volta

MIGUEL DO ROSÁRIO Do Cafezinho

É inacreditável que o juiz Sergio Moro tenha usado o simples esforço dos advogados para falar com o ministro da Justiça, e sem informação de que este tenha feito coisa alguma para seus clientes, para justificar a continuidade da prisão preventiva.
O barbosianismo, essa sociopatia midiática, está de volta.
Os sujeitos são os maiores empreiteiros do país. Boa parte do Brasil foi construída por essas empreiteiras, e todo o nosso projeto de infra-estrutura está sob responsabilidade das mesmas.
É óbvio que o governo precisa se envolver. Que o ministro da Justiça precisa buscar uma solução de bom senso, que não paralise o país.
Que se julgue os crimes, com rigor, mas sem vingancismo, sem loucura, sem jogar fora, junto com a água da corrupção, todos os bebês que estavam na banheira.
A nossa mídia, claro, aplaude, porque sabe que a classe média fascistoide lhe dará suporte.
A mesma classe média que a mídia sempre cultivou.
Os analfabetos políticos.
Os violentos de espírito, que apoiaram entusiasticamente a ditadura porque acreditaram naqueles editoriais que chamaram o golpe de "retorno à democracia".
O sistema penal brasileiro é bárbaro. Há milhares de cidadãos engaiolados sem que haja sequer uma sentença a condená-los.
Há prisões superlotadas que lembram masmorras.
Aí, ao invés de criticar uma barbárie que, em sua maior parte, castiga a população mais pobre, a mídia agora aplaude a aplicação da barbárie a um punhado de executivos de meia idade, desde que seja para cumprir um objetivo político.
Nos Estados Unidos, de onde copiamos a delação premiada, a instituição é contrabalançeada com um rigor absoluto no respeito ao direito de defesa.
Aqui, não. O juiz decreta prisão preventiva por tempo indeterminado, numa forma descarada de tortura para que os réus "confessem" alguma coisa que sirva ao circo midiático, e está tudo bem.
Nos EUA, que têm muito mais corrupção que aqui, seria impensável que os interesses nacionais fossem postos de lado, como estão fazendo com a Lava Jato, ao paralisar obras de infra-estrutura e colocando centenas de milhares de empregos em risco, e justamente num momento em que a economia brasileira vive um momento difícil.
O circo da Ação Penal 470 fez escola.
Sergio Moro é o mesmo que escreveu o voto de Rosa Weber contra Dirceu, no qual ela disse que o condenava mesmo sem provas, porque a literatura assim o permitia.
Alguns dos promotores são os mesmos que assessoraram Gurgel a escrever o texto ficcional que foi a acusação da procuradoria na AP 470.
É o mesmo tipo de inteligência por trás, elaborando todo o tipo de armadilha judicial para cumprir um objetivo político.
A mídia também rasgou qualquer escrúpulo democrático.
Os irmãos Marinho foram pegos numa operação de evasão fiscal, num processo em que houve até o roubo do processo.
Mas eles são intocáveis.
Tirando eles, porém, todos estão à mercê do arbítrio e da barbárie do Estado e da mídia.
Pobres ou ricos, não importa.
Tornou-se uma peça útil para a mídia, adeus à liberdade, adeus aos direitos.
O Brasil se tornou refém de uma mídia positivamente fascista.
Ninguém está seguro.
Enquanto isso, os sonegadores do HSBC são blindados e protegidos por esta mesma mídia, pela simples razão que ainda não encontraram uma maneira de controlar a narrativa desse escândalo.

PT articula com PSB formar frente de esquerda

Enquanto cada vez mais setores do PSB defendem a tese de que o lugar do partido não será na esfera do PSDB, o PT pretende fazer um esforço especial para reatar seus melhores tempos com os socialistas.
PT e PSB se afastaram durante a disputa eleitoral de 2014, sobretudo depois dos ataques que os dois partidos trocaram ainda no primeiro turno a partir da entrada de Marina Silva (PSB) na disputa. As relações se desgastaram ainda mais depois que o PSB resolveu apoiar Aécio Neves (PSDB) no segundo turno.
Petistas na Câmara não apenas acreditam que o partido poderá melhorar as relações com o PSB, como demonstram disposição em trabalhar por isso. Parte da estratégia que o PT tem em seus planos para tentar romper um certo isolamento em que se vê desde a derrota eleitoral e especialmente ao perder a presidência da Câmara.
Parte de bancada tem defendido a criação de uma frente de esquerda para contrapor o sentimento anti-PT que tem isolado o partido neste início de legislatura. Nessa estratégia, o reatamento com o PSB é visto como quase fundamental, e a partir da próxima semana petistas pretendem reconstruir pontes com os socialistas.(Marcel Frota - Blog Poder Online)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

A surra de Haddad em Villa e Sheherazade

Nem Sheherazade e nem Villa tinham a menor ideia sobre nada, de semáforos ao preço do metro quadrado das ciclovias.

Villa e Sheherazade: o buraco que se abriu em torno de Haddad


Reprodução do artigo de Paulo Nogueira, extraído do Diário do Centro do Mundo:
Só ouviria a Jovem Pan sob a mira de um revólver. Não seria a presença de Haddad na rádio que me levaria a sintonizá-la.
Não dou a minha audiência às mídias que entendo fazerem mal ao Brasil. Aproveito melhor meu tempo.
Acho quase patético que críticos da Globo, por exemplo, não saiam da emissora. Você frequentemente encontra nas redes sociais alguém que ataca o JN, e depois o jornal da noite, e depois a Globonews – e entre tudo isso a CBN.
Você contribui com o inimigo.
Mas razões jornalísticas me fizeram ouvir a gravação da entrevista com Haddad. A repercussão foi grande.
De resto, minha amiga Priscila Sérvulo me mandou o link do programa, com uma recomendação para que visse e comentasse.
Pensei comigo: vou experimentar.
Acabei vendo a entrevista toda.
Duas coisas opostas me chamaram a atenção: o preparo calmo e sereno de Haddad e o despreparo bufão dos entrevistadores Villa e Sheherazade.
De uma forma geral, foi uma coisa parecida com o Roda Viva em que Piketty passeou diante de uma bancada hostil e inepta comandada pelo economista André Lara Resende.
As más intenções da Jovem Pan apareceram antes mesmo da entrevista.
Sherezade disse que demorara duas horas para ir de casa para o trabalho. Culpa de Haddad, naturalmente.
Logo aí Haddad também mostrou suas armas. Ele quis saber de onde ela vinha, e se era assim sempre.
Pressionada, ela admitiu que em geral leva uma hora. E disse a Haddad que mora no Barueri. Fora da cidade, portanto. Se morasse em São Paulo, lembrou Haddad, ela perderia menos tempo no trânsito.
Villa foi logo abatido também.
Ele falou na taxa de reprovação de Haddad no meio do mandato como se fosse um fato novo na história dos prefeitos de São Paulo.
Haddad disse a ele que, como historiador, ele deveria consultar o passado. Marta e Kassab passaram por situações semelhantes, e logo depois de aumentar a tarifa dos ônibus, como ele próprio.
Haddad mostrou a relação entre aumento de tarifa e popularidade do prefeito.
Pego de surpresa, tudo que Villa conseguiu dizer é que iria pesquisar o assunto.
Isso quer dizer o seguinte: ele não fez a lição de casa.
Segundo algumas versões, Patrícia Poeta foi afastada do JN por supostamente não ter se preparado convenientemente para a entrevista com Marina Silva.
Um editor rigoroso afastaria Villa, mas imagino que isso não vá acontecer por uma razão: espera-se dele, apenas, que fale mal continuamente do PT, e não que se prepare para entrevistas. E ele entrega – em sua maneira caricatural, confusa e frequentemente imbecil — o que esperam dele.
Numa de suas grandes frases, Euclides da Cunha, ao tratar de Floriano Peixoto, disse que ele chegara à presidência não porque se elevara, mas porque se operara uma depressão em torno dele.
Haddad se destacou, em parte, pela depressão a seu redor na entrevista na Jovem Pan.
Imagine alguém que, em pleno 2015, consegue atacar ciclovias numa metrópole como São Paulo.
É Villa.
Suas observações, se fossem feitas em cidades como Londres ou Paris, o levariam ao ridículo e ao ostracismo imediatamente.
Mas no Brasil isso lhe dá microfones como o da Jovem Pan.
Haddad contou suas conversas com prefeitos de fora do Brasil a respeito das ciclovias.
Disse que é consenso que elas vem antes dos ciclistas. Sem as ciclovias, as pessoas não vão se arriscar em ruas perigosas.
Nem Sheherazade e nem Villa tinham a menor ideia sobre o assunto. Sobre nada, aliás – de semáforos quebrados ao preço do metro quadrado de uma ciclovia.
Ali estava, diante de Haddad, a ignorância enciclopédica personificada em dois entrevistadores sem a menor condição jornalística de sabatinar alguém.
Villa, a certa altura, jogou o Petrolão para cima de Haddad. Chegou a citar Gilmar Mendes, como se a opinião do meritíssimo valesse alguma coisa.
Haddad desarmou-o imediatamente. Afirmou que, como todo mundo, quer a punição de quem quer que tenha desviado dinheiro público na Petrobras.
E devolveu a Villa: “Você não quer que os corruptos do Trensalão sejam presos? Você não quer que o conselheiro do TCU de São Paulo indicado pelo Covas sofra consequências pela conta na Suíça com dinheiro da corrupção?”
Villas balbuciou apenas, a voz mortiça: “Sim.”
Maluf também foi posto na conversa. Haddad disse que faz aliança não com pessoas, mas com partidos, e à luz do dia. Lembrou que Serra foi buscar o apoio do mesmo Maluf na calada da noite. “E você não disse nada”, completou.
Fora do campo objetivo, Haddad também enquadrou Villa com bom humor.
Ao responder a uma colocação, ele foi interrompido abruptamente. E então disse: “Puxa, Villa, vocês me atacam todos os dias. Deixa  hoje pelo menos eu me defender.”
Haddad fez o que se espera de um político que sabe o que quer.
Villa e Sheherazade fizeram aquilo que é inevitável em entrevistadores que não sabem entrevistar.
Deu no que deu: nocaute

Lula rebate "mentira absurda" de Veja e cia


247-Em prosseguimento a série de denúncias sem provas, propagação de rumores e proliferação de boatos, revista Vejinha Brasília veicula que o ex-presidente Lula teria bancado festa de R$ 220 mil para um suposto sobrinho; "Lamentamos que a revista publique informações falsas sem sequer checar a informação e que perfis da internet", replicou Lula no Facebook; "Apenas este ano já foram divulgados boatos sobre a volta do câncer do ex-presidente, a sua suposta morte e agora a festa de um falso sobrinho, entre outros casos de mentiras, boatos e mau jornalismo", registrou; central de boatos faz parte de um movimento organizado para minar sua eventual volta em 2018 e disseminar mentiras em redes sociais

Cardozo: "advogados não são membros de quadrilha"

247 - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, voltou a rebater, nesta quinta-feira (19), as críticas recebidas por ter mantido ao menos um encontro com advogados de empreiteiras investigadas pela operação Lava Jato. "Não aceito a criminalização de advogados. Autoridades têm, sim, que receber advogados", afirmou ele durante entrevista coletiva.
Cardozo disse que as críticas referentes à audiência que teve com advogados da Odebrecht ofenderam a classe dos advogados. "Recentemente um parlamentar disse que o ministro da Justiça não pode receber membros de quadrilha. Considero isso uma ofensa aos advogados do Brasil", afirmou. "Advogados no exercício de sua profissão que advogam para clientes que estão sendo processados, pouco importa se são culpados ou não, não são membros de quadrilha por serem advogados", afirmou.

Recursos repassados ao municipio de Angelim pelo FUNDEB/2014

Fonte: BB
FUNDEB - FNDO MANUT DES EDUC BASICA E VLRIZ PROF EDUC
DATA PARCELA VALOR DISTRIBUIDO

06.01.2015 COMPLEM. UNIAOR$ 37.815,41 C
ORIGEM IPVAR$ 186,35 C
ORIGEM ICMS ESTR$ 50.718,06 C
TOTAL:R$ 88.719,82 C

08.01.2015 ORIGEM IPI-EXPR$ 262,31 C
ORIGEM FPER$ 16.810,23 C
ORIGEM FPMR$ 12.528,78 C
TOTAL:R$ 29.601,32 C

09.01.2015 ORIGEM ITRR$ 83,80 C
ORIGEM IPI-EXPR$ 872,81 C
ORIGEM FPER$ 41.376,63 C
ORIGEM FPMR$ 30.838,29 C
TOTAL:R$ 73.171,53 C

13.01.2015 ORIGEM IPVAR$ 1.867,45 C
ORIGEM ITCMDR$ 1.700,62 C
ORIGEM ICMS ESTR$ 26.188,23 C
TOTAL:R$ 29.756,30 C

14.01.2015 ORIGEM ICMS ESTR$ 6,43 C

15.01.2015 ORIGEM IPVAR$ 5.028,92 C
ORIGEM ICMS ESTR$ 13.111,77 C
TOTAL:R$ 18.140,69 C

20.01.2015 ORIGEM ITRR$ 1,54 C
ORIGEM IPVAR$ 2.414,34 C
ORIGEM IPI-EXPR$ 674,96 C
ORIGEM ICMS ESTR$ 121.536,04 C
ORIGEM FPER$ 20.345,27 C
ORIGEM FPMR$ 15.163,46 C
TOTAL:R$ 160.135,61 C

27.01.2015 ORIGEM IPVAR$ 2.355,22 C
ORIGEM ICMS ESTR$ 55.988,17 C
TOTAL:R$ 58.343,39 C

30.01.2015 ORIGEM ITRR$ 5,54 C
ORIGEM IPI-EXPR$ 188,18 C
ORIGEM FPER$ 43.880,42 C
ORIGEM FPMR$ 32.704,38 C
TOTAL:R$ 76.778,52 C

02.02.2015 COMPLEM. UNIAOR$ 119.039,38 C

03.02.2015 ORIGEM IPVAR$ 2.596,87 C
ORIGEM ICMS ESTR$ 29.707,40 C
TOTAL:R$ 32.304,27 C

10.02.2015 ORIGEM ITRR$ 14,37 C
ORIGEM IPVAR$ 3.547,31 C
ORIGEM IPI-EXPR$ 821,66 C
ORIGEM ICMS ESTR$ 54.734,14 C
ORIGEM FPER$ 85.160,58 C
ORIGEM FPMR$ 63.470,76 C
TOTAL:R$ 207.748,82 C

19.02.2015 ORIGEM IPVAR$ 4.897,39 C
ORIGEM ICMS ESTR$ 59.091,64 C
TOTAL:R$ 63.989,03 C

20.02.2015 ORIGEM ITRR$ 4,51 C
ORIGEM IPI-EXPR$ 210,48 C
ORIGEM FPER$ 7.839,74 C
ORIGEM FPMR$ 5.843,00 C
TOTAL:R$ 13.897,73 C

TOTAIS COMPLEM. UNIAOR$ 156.854,79 C
ORIGEM ITRR$ 109,76 C
ORIGEM IPVAR$ 22.893,85 C
ORIGEM ITCMDR$ 1.700,62 C
ORIGEM IPI-EXPR$ 3.030,40 C
ORIGEM ICMS ESTR$ 411.081,88 C
ORIGEM FPER$ 215.412,87 C
ORIGEM FPMR$ 160.548,67 C

DEBITO FUNDOR$ 0,00 D
CREDITO FUNDOR$ 971.632,84 C