sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Um guerrilheiro no PSDB

Bernardo Mello Franco – Folha de S.Paulo
Não é fácil a vida do presidenciável Geraldo Alckmin. Ele começou o ano eleitoral em quarto lugar nas pesquisas, com apenas 7% das intenções de voto. Não conseguiu fechar alianças e ainda enfrenta um adversário no PSDB: o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio.

Fundador do partido, ele se recusa a abrir mão da pré-candidatura ao Planalto. Acusa o governador paulista de boicotá-lo e cobra a realização de prévias. Aos 72 anos, o ex-senador diz ser o único capaz de evitar uma nova derrota dos tucanos.
"Geraldo é um candidato sem pegada, sem posições definidas. No ritmo em que ele vai, o PSDB ficará fora do segundo turno", prevê Virgílio. "Olho para a direção do partido e vejo todo mundo feliz, a caminho da quinta derrota consecutiva. Parece que eles jogam para perder", critica.
O prefeito diz que Alckmin já teve sua chance em 2006, quando foi derrotado pelo ex-presidente Lula. "Ele teve menos votos no segundo turno do que no primeiro", lembra. "Para provar que não ia privatizar os Correios, ainda se fantasiou de carteiro. Aquela cena me deixou agoniado."
Para se diferenciar do governador, Virgílio diz ter opiniões mais firmes em temas que dividem o eleitorado. Promete privatizar quase todas as estatais e se diz liberal "na economia e nos costumes". Defende a liberação do aborto, a legalização da maconha e o casamento homoafetivo.
"Não dá para um candidato ficar repetindo evasivas e generalidades", provoca, em outra indireta contra o estilo "picolé de chuchu" do rival.
Em tom de cobrança, o prefeito diz que o PSDB já perdeu muito tempo. Ele afirma que os adversários estão fora do partido. "Já podíamos ter desmontado o Bolsonaro, que é uma figura grotesca, e botado o Lula no gueto em que ele precisa ficar."
Fiel ao estilo guerrilheiro, Virgílio também desdenha do aceno do presidente Michel Temer a Alckmin: "Eu não me sentiria à vontade com o apoio dele. Acho que não devemos nos aliar ao PMDB, com ou sem P".

Bolsonaro: servidora fantasma vende açaí em Angra

Mulheres fecham às pressas loja de açaí da secretária parlamentar de Bolsonaro, na vila de Mambucaba
Folha de S.Paulo – Camila Mattoso, Italo Nogueira e Ranier Bragon
presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ) usa verba da Câmara dos Deputados para empregar uma vizinha dele em um distrito a 50 km do centro de Angra Dos Reis (RJ).  A servidora trabalha em um comércio de açaí na mesma rua onde fica a casa de veraneio do deputado, na pequena Vila Histórica de Mambucaba.
Segundo moradores da região, Wal, como é conhecida, também presta serviços particulares na casa de Bolsonaro, mas tem como principal atividade um comércio, chamado "Wal Açaí".
Walderice Santos da Conceição, 49, figura desde 2003 como uma dos 14 funcionários do gabinete parlamentar de Bolsonaro, em Brasília, recebendo atualmente salário bruto de R$ 1.351,46.
Segundo moradores da região, o marido dela, Edenilson, presta serviços de caseiro para Bolsonaro.
O deputado federal mora na Barra Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, e tem desde o final dos anos 90 uma casa de veraneio em Mambucaba.
Folha falou com moradores da vila, que tem cerca de 1.200 habitantes, segundo a Prefeitura de Angra.
Foram colhidos quatro relatos gravados de moradores confirmando que o marido de Walderice é o caseiro do imóvel de veraneio de Bolsonaro.


As portas do estabelecimento "Wal Açaí", na mesma rua, foram fechadas às pressas nesta quinta-feira (11) assim que se espalhou a informação sobre a presença de repórteres na região.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Risco de contrair conjuntivite aumenta durante o verão, alerta oftalmologista

Considerada como a estação mais aguardada do ano, no verão é comum encontrar praias lotadas e festas que reúnem grande número de pessoas. No entanto, é nesta época que costuma acontecer epidemias de conjuntivite. Por conta da temperatura mais elevada especialistas alertam para a necessidade de cuidados especiais com a visão. Usar bonés, óculos de sol de boa qualidade, tomar muito líquido e ingerir alimentos saudáveis que contenham vitaminas A e C, são algumas das recomendações.

De acordo com João Vilaça, oftalmologista do HVisão e Membro do Conselho e da Sociedade Pernambucana de Oftalmologia, a conjuntivite bacteriana é caracterizada por uma secreção espessa, amarelada e com consistência cremosa, que deixa a pessoa com os olhos inchados e, em alguns casos, pode parecer que se formou uma bola de pus embaixo do olho.

“Já a conjuntivite viral se espalha com mais facilidade em dias de calor intenso. Ela é contagiosa e pode ser contraída em banhos de mar e piscina sem cloro, além de ambientes fechados com grande concentração de pessoas, pode também causar inflamações”, disse o oftalmologista, e acrescentou que o tratamento pode ser iniciado com aplicação de compressas de água filtrada nos olhos.

Ainda de acordo com o médico, piscinas com excesso de cloro e praias com areias sujas e mar impróprio para banho reúnem fungos e vírus que colocam em risco a saúde ocular causando diversos tipos de doenças. 

Dentre as inflamações na córnea existe a ceratite actínica. “Causada por uma inflamação na córnea que ocorre devido a exposição por mais de seis horas ao sol, sem qualquer proteção, a ceratite actínica tem como sintomas a vermelhidão, dor na região ocular e aquela sensação de areia nos olhos”, disse Vilaça e ressaltou que logo que os sintomas surgirem é necessário procurar um oftalmologista para que seja indicado o tipo de tratamento adequado.

Governos de Pernambuco e Paraíba assinam convênio para melhorias no abastecimento de água das regiões de fronteira


Dando seguimento às ações para reforçar o abastecimento hídrico, o governador Paulo Câmara vai, nesta sexta-feira (12.01), ao município de Barra de São Miguel, na Paraíba. Na ocasião, será assinado um convênio entre os governos dos dois Estados objetivando uma cooperação técnica e administrativa entre as partes para propor ações que possam beneficiar cidades da região de fronteira no serviço de abastecimento de água.

Na ocasião, também será autorizada a criação de um grupo de trabalho entre a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa). Em pauta, estarão o estudo de sistemas integrados que possibilitem a implantação de um melhor fornecimento de água para a população das regiões beneficiadas.

Na sequência, o governador Paulo Câmara assina a autorização para licitação da Adutora do Alto Capibaribe, no município de Santa Cruz do Capibaribe. A obra, que tem um prazo de conclusão de 15 meses, beneficiará cerca de 230 mil habitantes de oito cidades, são elas: Santa Cruz do Capibaribe, Toritama, Jataúba, Taquaritinga do Norte, Vertentes, Frei Miguelino, Santa Maria do Cambucá e Vertente do Lério. Na Paraíba, o município de Barra de São Miguel também será beneficiado com a implantação da adutora. No total, um aporte de R$ 82 milhões será realizado para o projeto. 

Durante a agenda, o governador Paulo Câmara também dará por inaugurada a quadra coberta da Escola de Referência Luiz Alves da Silva. O equipamento recebeu um investimento público na ordem de R$ 548 mil e beneficiará 665 estudantes matriculados na unidade de ensino.

Paulo Câmara sanciona lei que beneficia produtores artesanais de queijo manteiga, manteiga de garrafa e doce de leite

Após ter sancionado, no último dia 28 de dezembro/17, a Lei 16.276/2017 que formalizava e aperfeiçoava o sistema fiscal e sanitário dos produtores de queijo artesanal, o governador Paulo Câmara voltou a realizar mais uma importante ação para o setor nesta quinta-feira (11). O chefe do Executivo assinou, no Palácio do Campo das Princesas, a alteração à Lei Estadual 13.376/2017, que inclui o queijo manteiga, a manteiga de garrafa e o doce de leite no mesmo regime.
O decreto, que será publicado nesta sexta-feira (12.01) no Diário Oficial do Estado, fortalece o setor, garantindo mais qualidade aos produtos, uma vez que a produção, o transporte e a embalagem dos itens devem observar as normas estabelecidas na Lei, sem prejuízo das normas regulamentais estabelecidas pelos órgãos competentes. Com isso, haverá melhora nas vendas e, consequentemente, movimentará a economia de toda a região.
“A gente quer facilitar a situação dos produtores artesanais de Pernambuco, formalizando, normatizando e englobando todos esses produtos dentro da questão tributária. Assim, todo mundo ganha: o trabalho dos produtores acontece de maneira muito mais prática e com tranquilidade e nós temos um produto de qualidade”, explica o governador Paulo Câmara.
A iniciativa é uma antiga reivindicação dos produtores de queijos artesanais que viviam fragilizados diante das fiscalizações. O projeto de Lei que deu origem a essa norma é do Deputado Claudiano Martins Filho.

Justiça derruba liminar que impedia dissolução do PMDB-PE

Raul Henry e Fernando Bezerra Coelho
Raul Henry e Fernando Bezerra Coelho -foto folha de PE
Do Blog da Folha-
O jurídico do PMDB Nacional conseguiu derrubar a liminar na Justiça de Pernambuco que impedia a dissolução do diretório da sigla no Estado. A decisão foi dada pelo juiz de direito José Alberto de Barros Freitas Filho e comemorada pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB). A sentença representa uma vitória para o grupo do parlamentar sertanejo na disputa jurídica contra o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) e o vice-governdor Raul Henry (PMDB) pelo comando da agremiação no Estado.

Visando tomar o comando do partido para si, Bezerra Coelho se filiou ao PMDB, a convite do senador Romero Jucá (PMDB), com o intuito de levar a sigla para a oposição do governador Paulo Câmara (PSB). Apressada em intervir, a executiva nacional do PMDB passou a apreciar um pedido de dissolução feito em setembro, por um peemedebista de Petrolina. Em reação, Henry resolveu judicializar o processo para "ganhar tempo" na disputa interna. 

"Está se cumprindo a decisão da executiva nacional do partido, como sempre foi esperado", disse o senador Fernando Bezerra Coelho. 

Como resultado, o grupo jarbista conseguiu uma vitória na Justiça suspendendo o processo de dissolução. Todavia, uma reviravolta aconteceu na Convenção Nacional do PMDB, em 17 de dezembro, quando uma adequação no Estatuto da legenda possibilitou a reversão do entendimento dado pela Justiça de Pernambuco em favor de Raul e Jarbas. Com a mudança no estatuto, a ideia é que a executiva nacional tivesse a legitimidade para proceder a dissolução, competência que só foi reconhecida pelo juiz José Alberto de Barros Freitas Filho na decisão de hoje.

O magistrado revogou parcialmente a tutela de urgência de natureza cautelar, permitindo que o processo de dissolução seja executado pela Comissão Executiva Nacional, que é favorável a Bezerra Coelho. Contudo, o juiz veta na análise do pedido o mérito de "desrespeito a qualquer diretriz ou deliberação regularmente estabelecida pelos órgãos competentes". Logo, fica de pé apenas a justificativa de desempenho eleitoral.

"Devo ressaltar que não se trata de retroagir alteração estatutária para atingir um caso concreto que já se encontrava em tramitação, mas, sim, reconhecer a existência de erro material involuntário que não retratou a intenção da Convenção Nacional do Partido ao promover a revogação de um inciso do art. 73", aponta a decisão.

Agência de risco rebaixa nota do Brasil


A agência de classificação de risco S&P Global rebaixou o rating do Brasil de BB para BB-. A perspectiva da nota foi modificada de negativa para estável.
O rebaixamento pela S&P era esperado nas últimas semanas, à medida que falharam as negociações no Congresso para aprovação da reforma da Previdência no final do ano passado.(Do blog de magno martins)

Gravações ligam Loures, empresas portuárias e Temer

Janio de Freitas  – Folha de S.Paulo
Há 54 motivos para considerar que se passam impropriedades camufladas no inquérito sobre o decreto de Michel Temer que beneficiou sobretudo a Rodrimar, entre empresas de serviços portuários, em razão das quais era "o deputado do porto de Santos". Assinado em maio de 2017, o decretoaumentou de 25 para 35 anos, prorrogáveis até 70 anos, a concessão de áreas portuárias para exploração particular. Um maná. Sem qualquer causa convincente para o privilégio.

Os motivos da série de estranhezas começam pela substituição do diretor da Polícia Federal, incumbida de investigar as suspeitas e denúncias surgidas com o decreto. Nem tanto como a troca se deu, no final do ano passado, repentina e sem a participação do ministro da Justiça. Mas o novo diretor Fernando Segovia mostrou logo um interesse particular pelo inquérito, com providências quase imediatas.
Uma delas, a também repentina substituição do delegado responsável pelo inquérito. Sem razão publicamente conhecida e sem qualquer explicação ao público. Nomeado por Temer, com boa dose de pesar dentro da PF, e por ele festejado na posse, Segovia não faz crer que desejasse um delegado e um inquérito mais eficazes, contra a conveniência do seu patrono.
O terceiro motivo é a presença, nas tratativas para o decreto, de Rodrigo Rocha Loures. Sim, aquele assessor de Temer filmado pela PF ao receber uma mala com R$ 500 mil. Gravações telefônicas ligam Loures, empresas portuárias, o teor do decreto e a Presidência. Ou era muito para a competência do delegado anterior do inquérito, ou era demais para o que, em suas mãos, representava riscos a Temer.
Parênteses sugeridos pela menção a Loures: dos R$ 500 mil que proviriam de Joesley Batista, o "assessor de total confiança" de Temer tratou de tirar da mala a sua parte, de R$ 35 mil. Correspondente à comissão ou remuneração de 7% por serviço prestado. Logo, os restantes R$ 465 mil são outra parte com outro dono. Quem é? Fácil presumir. Mas não consta que tenha sido questionado até agora, passados nove meses da estreia cinematográfica de Loures.
Agora, de uma só vez, 50 motivos -sob as formas de 50 perguntas feitas a Temer pela PF no começo do mês. Relator do caso no Supremo, o ministro Luís Roberto Barroso deu 15 dias para as respostas, até o próximo 19. Mas se desse um só, não seria exigente.
As perguntas, que não temem o ridículo, prestam-se a uma certeza: foram feitas para outro propósito que não o esclarecimento policial e judicial. Perguntar a Temer se recebeu pagamento pelo decreto dos portos, se havia o "por fora" de caixa dois em sua campanha, se seus amigos-assessores levaram dinheiro para obter decisões de governo -perguntas assim não querem saber, querem aparência. Mas dizem alguma coisa sobre a substituição de comando do inquérito policial e ainda do diretor da PF, no final de 2017.
Por fim, o 54º motivo para impropriedades insinuadas no andar e no desandar do inquérito: se levada a fundo, essa investigação pode desvendar coisas muito graves e influentes em diversos sentidos.

As lorotas do homem da mala

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo
Rodrigo Rocha Loures é um sujeito ousado. Com a Lava Jato a pleno vapor, ele escolheu uma pizzaria agitada para receber R$ 500 mil em espécie. Depois do flagrante, o ex-deputado ainda tentou enganar a Polícia Federal. Devolveu a mala com desfalque de R$ 35 mil.

No início da semana, Loures reapareceu no noticiário. Ele foi ouvido no inquérito do decreto dos portos. A investigação apura se o homem da mala e seu ex-chefe, Michel Temer, receberam propina para favorecer a Rodrimar, que opera em Santos.
Quando o ex-deputado foi preso, aliados do presidente entraram em pânico. Seu depoimento sugere que o risco de delação está controlado. Apontado como "longa manus" do presidente, ele revelou ter língua curta. Não contou nada que preocupasse os advogados de Temer.
Apesar da temporada na Papuda, Loures continua ousado. Ele disse à PF que nunca levou propina de empresas do setor portuário. Também negou que agisse como intermediário do presidente. Um executivo da Rodrimar já disse o contrário, acrescentando que as reuniões tinham "frequência praticamente semanal".
Quando o delegado perguntou por que o ministro dos Portos resolveu parabenizá-lo pelo decreto, Loures desconversou. No telefonema, o ministro festejou a edição do texto como "um golaço". Gol de quem?
Há mais trechos curiosos. O homem da mala disputou duas eleições para deputado, mas disse não lembrar o nome de seu tesoureiro de campanha. Questionado sobre um certo Edgar, que ele indicou para receber R$ 500 mil da JBS, ele respondeu que o intermediário não existe. "Foi uma pessoa inventada", alegou.

Em outra passagem, o ex-deputado disse não saber se Temer "possui qualquer vinculação com o setor portuário", em especial com empresas que operam em Santos. A influência do presidente no porto é conhecida e noticiada há mais de duas décadas.
No próximo depoimento, Loures podia contar aquela do papagaio. 

Bolsonaro: meio segundo na TV; “Militar bom, civil ruim”

Carlos Brickmann
O deputado Jair Bolsonaro, que até agora navegou tranquilo no mar sem candidatos das eleições presidenciais, está prestes a fazer uma descoberta: a de que não tem tempo de televisão, seja qual for o partido pelo qual decida sair.

Nos blocos de 30 segundos, terá direito a algo como meio segundo. E nos blocos de 12m30s, terá pouco mais de 12 segundos.
Dá para repetir, sincopadamente, por cinco vezes, a frase “Militar é bom, civil é ruim”.
Não dá tempo nem para responder à reportagem sobre o crescimento de seu patrimônio. O parco horário de que disporá não é tão mau assim.

Paulo entrega ações no Agreste



O governador Paulo Câmara irá, hoje, aos municípios de Alagoinha e Tacaimbó, ambos no Agreste Central de Pernambuco, para entregar obras no âmbito de recursos hídricos. Em Alagoinha, o chefe do Executivo estadual irá inaugurar o Lote 2 do Sistema Adutor do Agreste, que passa a ser alimentado com água da barragem Ipaneminha, restabelecendo o abastecimento de água da cidade e beneficiando cerca de 7 mil habitantes. Já no município de Tacaimbó, o governador irá inaugurar o Sistema de Esgotamento Sanitário. Com o equipamento, que recebeu um investimento de R$ 14,6 milhões, a população de Tacaimbó passará a contar com coleta e tratamento de esgotos sanitários, ação contribuidora para a preservação do Rio Ipojuca.

Temer quer que ambiente esfrie para posse de Cristiane

Blog da Andréia Sadi
 
O presidente Michel Temer decidiu, hoje, com seus principais auxiliares esperar o "ambiente esfriar" antes de fazer uma nova tentativa jurídica para garantir a posse de Cristiane Brasil no Ministério do Trabalho.
 
Hoje, Temer conversou com o subchefe de assuntos jurídicos da Casa Civil, Gustavo Rocha, sobre o assunto. Ele é um dos principais auxiliares do presidente no Planalto.
 
A ministra Grace Mendonça, da Advocacia-Geral da União (AGU), pediu uma conversa com o presidente agora pela manhã.
 
Grace, que estava de férias, conversou com a ministra Cármem Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a situação de Cristiane Brasil.
 
Temer receia derrota no STF se recorrer para garantir a posse da indicada para o ministério do Trabalho.
 
O presidente foi aconselhado a esperar até a próxima semana antes de decidir o que fazer

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Auxílio-saúde para promotores e procuradores

Uma lei complementar, publicada na página do Poder Legislativo no Diário Oficial de Pernambuco de ontem, autoriza o pagamento de auxílio-saúde a promotores e procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE). De acordo com a norma nº 381, têm direito a receber R$ 500 por mês, a partir de março deste ano, os 425 membros ativos e os 156 inativos do órgão. A lei foi aprovada pelos deputados estaduais e promulgada na última segunda-feira. Caso todos os beneficiários recebam esse auxílio, os gastos mensais do MPPE serão de R$ 290.500. Os vencimentos iniciais de um promotor no estado são de R$ 26,1 mil por mês. Os procuradores têm como base salarial R$ 30,4 mil mensais.

Nota cínica da Globo diz que candidatos da casa estão proibidos de aparecer em sua programação


247 - Ao comentar o escancarado discurso de candidato de Luciano Huck no programa do Faustão no último domingo, a Rede Globo emitiu uma nota cínica em que diz que candidatos nas eleições estão proibidos de aparecer em programas da casa.

No texto, a Globo diz que quadros da emissora que eventualmente forem disputar a eleição são proibidos de aparecer em sua programação.

“A TV Globo reitera que não apoia qualquer candidato e que se limitará a realizar a cobertura jornalística das eleições de 2018, seguindo as regras de seus princípios editoriais”, diz o texto da empresa.

A argumentação não convenceu o universo político. Auxiliares de Michel Temer apostam, inclusive, que o impacto social da entrevista com Huck será apontado com clareza nas próximas pesquisas de intenção de voto para o Planalto.

Bolsonaro infla em R$ 800 mil economia que diz ter feito na Câmara


Folha de S.Paulo – Camila Mattoso e Ranier Bragon
O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) divulgou nas redes sociais nesta terça-feira (9) um número inflado da economia que teria feito aos cofres públicos nos últimos oito anos.

O presidenciável publicou uma tabela anual com o total de seus gastos do "cotão", a verba mensal que cada deputado tem para custeio de atividades relacionadas às suas atividades legislativas.
Com a inscrição "aguardando divulgação por parte da Folha de S.Paulo e demais órgãos de imprensa" e a sua foto de braços cruzados, Bolsonaro afirmou na publicação que teria devolvido aos cofres públicos R$ 1,3 milhão do "cotão", de 2010 até 2017.
Folha checou valores com base em dados oficiais e públicos da Câmara. Na verdade, segundo as informações da Casa, o deputado gastou muito mais do que publicou na tabela.
Pelos números da Câmara, o parlamentar consumiu nos oito anos R$ 2,5 milhões do "cotão", não R$ 1,7 milhão, como publicou nas redes sociais.
Com isso, ele deixou de utilizar, na verdade, R$ 486 mil, e não R$ 1,3 milhão como afirmava em sua publicação. A média de "economia" ficou em R$ 61 mil por ano.
Bolsonaro também não "devolveu" nem esse dinheiro, como indicou em sua publicação, já que a Câmara não "credita" valores para que os deputados gastem. Ela, na verdade, reembolsa eventuais custos, mediante apresentação de comprovantes.
As despesas referentes a 2017 podem aumentar porque o gabinete tem até este mês de janeiro para prestar contas de dezembro passado.
A cota de exercício da atividade parlamentar é oferecida pela Câmara para custeio de gastos como passagem aérea, alimentação, combustível, aluguel e material de escritório, entre outros, tudo relacionado à atividade parlamentar. No caso de parlamentares do Rio, o cotão é de R$ 35.759.
Em 2012, por exemplo, a tabela de Bolsonaro dizia que ele só gastou R$ 155 mil de R$ 321 mil a que teria direito naquele ano. Com isso, teria deixado de utilizar R$ 166 mil.
Na verdade, a economia foi bem menor porque Bolsonaro gastou em 2012 R$ 303 mil, cerca do dobro do que informou aos seus seguidores nas redes sociais.
No domingo, a Folha publicou que o presidenciável e seus três filhos parlamentares multiplicaram o patrimônio na política, reunindo atualmente 13 imóveis em áreas valorizadas do Rio e de Brasília, com preço de mercado de cerca de R$ 15 milhões.
Na segunda, a Folhamostrou que Jair e seu filho Eduardo, também deputado federal, receberam R$ 730 mil de auxílio-moradia da Câmara desde 1995 (Eduardo desde 2015) mesmo tendo apartamento próprio em Brasília.
O auxílio-moradia é pago a deputados que não ocupam apartamentos funcionais no DF. Como há mais deputados do que vagas em imóveis destinados a eles, a Câmara desembolsa para cada um desses, por mês, R$ 4.253.
NOTAS
Há duas formas de pagamento: 1) por meio de reembolso, para quem apresenta recibo de aluguel ou de gasto com hotel em Brasília, 2) ou em espécie, sem necessidade de apresentação de qualquer recibo, mas nesse caso com desconto de 27,5% relativo a Imposto de Renda.
Jair e Eduardo Bolsonaro utilizam essa segunda opção, o que rende mensalmente, para cada um, R$ 3.083. O salário de um deputado federal é de R$ 33,7 mil.
O auxílio-moradia pode ser recusado pelos congressistas. Em, novembro, 27 dos 513 deputados abriram mão do benefício.
OUTRO LADO
Procurada pela reportagem, a assessoria do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) informou que estava "apurando a falha". A reportagem perguntou se o parlamentar gostaria de se manifestar sobre as diferenças de valores em relação aos números da Câmara, mas não houve resposta. Na noite desta terça (9), a equipe do deputado divulgou uma versão reduzida da tabela, com correções.

Temer: R$ 10 bihões em obras por aprovação da reforma

Folha de S.Paulo – Julio Wiziack e Daniel Carvalho
O presidente Michel Temer reforçará a munição do ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB-MS), com até R$ 10 bilhões para a finalização de obras em redutos eleitorais de quem votar pela reforma da Previdência.

Assessores presidenciais dizem que essa será uma das "armas" para pressionar o Congresso na volta do recesso. O dinheiro sairá da própria economia gerada em 2018 com a eventual aprovação das novas regras da Previdência.
De acordo com o governo, cálculos da equipe econômica indicam que os gastos com benefícios que deixarão de ser feitos imediatamente após a reforma vão gerar uma sobra de R$ 10 bilhões no caixa se a mudança ocorrer ainda em fevereiro.
Ainda segundo o governo, quanto mais a reforma demorar a passar, menor será essa economia gerada. Em março, ela cai para cerca de R$ 7 bilhões. Em abril, R$ 4 bilhões.
Desde meados do ano passado, o governo vinha sinalizando com a liberação de recursos do Orçamento para obras em troca de votos pela a reforma. Mas as promessas sucumbiram diante da queda de receitas em 2017. Desta vez, a proposta é destinar os recursos da reforma às obras, um dinheiro "carimbado".
Terão prioridade os projetos em andamento que necessitam de pouco dinheiro para serem inaugurados ou entrarem na fase final.
Entre eles estão ajustes finais na duplicação da rodovia Régis Bittencourt, na serra do Cafezal, obra praticamente concluída; a segunda fase da linha de transmissão de Belo Monte; a BR-163, no Pará, os aeroportos de Vitória (ES) e Macapá (AP) e a ponte do rio Guaíba (RS).
O governo trata essas obras como "de campanha" porque podem gerar votos nos municípios afetados. Na avaliação da equipe política do governo, isso faz diferença no momento em que as verbas de campanha estão travadas pelo Orçamento nos dois fundos destinados às eleições.
No entanto, esse dinheiro só pode ser manobrado até junho. A legislação eleitoral proíbe que o governo destine recursos para obras três meses antes das eleições.
Outra pressão para que os parlamentares votem o quanto antes é a ameaça de um congelamento de despesas que pode chegar a R$ 50 bilhões sem a reforma.
Nesse cenário, as obras poderão ter novo corte.
Na equipe econômica há quem diga que os ganhos com a Previdência neste ano seriam de R$ 5 bilhões, independentemente do mês em que a reforma for aprovada.
E que Temer não poderá contar com os recursos vindos da economia com a aprovação da Previdência diante de frustrações de medidas como a venda da Eletrobras, que promete R$ 12,8 bilhões, mas enfrenta resistência no Congresso, e o reajuste dos servidores, que seria adiado para 2019 e pode ser mantido pelo STF.
CAMPANHA
Integrantes da equipe de Temer afirmam que ministros que deixarão o cargo para disputar o governo em seus Estados e outros candidatos a governadores de partidos da base aliada não querem ter de assumir o ônus de, ao vencerem as eleições, fazerem a reforma previdenciária em seu próprio Estado.
Eles preferem que a União aprove a reforma o quanto antes. O texto prevê que os Estados terão até seis meses para implementar suas próprias regras depois de aprovado pelo Congresso. Caso contrário, passa a valer no Estado a regra da União.


Inicialmente, o governo pretendia começar as conversas durante o recesso. Mas Marun desistiu da ideia de rodar o Brasil para reunir deputados no recesso para convencê-los a votar pela reforma.

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

UPE divulga listão do SSA 3 nesta quarta (10/01)


Os nomes dos primeiros lugares classificados no Sistema Seriado de Avaliação 3 (SSA) da Universidade de Pernambuco (UPE) serão anunciados na Reitoria da instituição nesta quarta-feira (10/01), a partir das 15h. O listão com os 1.730 candidatos classificados será disponibilizado às 15h30 no mesmo local e às 17h na internet e no sistema individual do candidato.

O resultado será divulgado na Reitoria, onde estará afixada a lista e na internet nos seguintes endereços eletrônicos: www.upe.br e www.processodeingresso.upe.pe.gov.br

São 1.730 vagas para o SSA 3 nos 55 cursos de graduação. As provas aconteceram nos dias 19 e 20 de novembro de 2017 e teve 10.523 inscritos.

O desempenho individual no sistema de inscrição e a lista de possíveis remanejáveis será disponibilizado até o dia 19/01/2018. O acesso aos espelhos das redações corrigidas poderá ser feito a partir de 16/03.

Já o desempenho individual no sistema de inscrição do SSA 1 e do 2 será divulgado até o dia 16/03/2018.

João Campos representa o Brasil no Reino Unido

Entre 14 e 24 de janeiro, o chefe de Gabinete do Governador Paulo Câmara, João Campos, será o único representante do Brasil no Programa de Líderes Internacionais do Governo Britânico (British Government’s International Leaders Programme – ILP) para o período 2017/2018. Ele se juntará a outros 13 participantes de todo o mundo na missão. A escolha dos selecionados tem a ver com o papel que eles poderão desempenhar em seus países nos próximos anos e no impacto que podem ter em assuntos de interesse global.

O ILP é o programa de visitas mais importante do Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido. A seleção dos participantes é feita pelo próprio Ministério. A Embaixada Britânica no Brasil enviou uma lista prévia com opções de nomes para a escolha do representante brasileiro. Há países que têm mais de 1 representante.

“Para mim, é uma honra participar do Programa de Líderes Internacionais, representando os interesses do Brasil e de Pernambuco. Quero estreitar a relação com o Reino Unido, que tem um vínculo histórico muito forte com o Brasil e Pernambuco, e discutir possíveis parcerias”, afirmou João Campos, explicando que um dos temas que pretende abordar é a educação, com destaque para Pernambuco, que ocupa o primeiro lugar no ranking do Ensino Médio do Ideb. Além da agenda de atividades sugerida pelo ministério, João fará uma agenda própria, incluindo uma palestra no King’s College - oportunidade para tratar da questão educacional e assuntos relacionados à economia.

No Reino Unido, as 13 lideranças escolhidas de 11 países terão acesso a representantes de toda a sociedade britânica, instituições políticas, educacionais, centros de pesquisa e tecnologia, setor cultural, entre outros. Serão visitados locais como o Palácio de Buckingham, o 10 Downning Street (a casa do primeiro ministro), o British Library (umas das maiores bibliotecas do mundo) e o Palácio de Westminster, onde fica o tradicional relógio Big Ben e as 2 casas parlamentares. Na ocasião das visitas, haverá reunião com representantes de todos os setores.

Ainda sobre a agenda personalizada, João Campos estará acompanhado do cônsul geral britânico no Recife, Graham Tidey, visitando instituições renomadas de ensino, como o King’s College, além da Thames Water, companhia internacional de águas e saneamento, e conhecendo projetos da área de tecnologia, entre outros.

SEM CUSTOS PARA O GOV. PE

*Não haverá nenhum tipo de despesa para o Governo de Pernambuco. A missão, incluindo gastos com voos e hospedagem, é toda custeada pelo Reino Unido.

O que restou à Lava Jato? Churrasco de Cabral


Por Helena Chagas no Blog Os Divergentes

Ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral
O Ministério Público Federal reforçou o time da Lava Jato no Rio de Janeiro com mais um procurador e divulgou um balanço repleto de números superlativos da operação no estado, a começar pelas vinte denúncias já formuladas contra o ex-governador Sérgio Cabral. É cada dia maior o contraste entre as investigações e inquéritos cariocas e aqueles que tramitam contra os colegas políticos de Cabral em outros lugares do país, notadamente no STF, em Brasília.
Publicidade

Cabral virou o réu número um da Lava Jato, diariamente presente na mídia em novas denúncias, imagens e depoimentos gravados e divulgados, destaque dado também a acusados a ele ligados. Não se pode aliviar as coisas para o ex-governador, que parece estar mesmo envolvido num grande esquema de corrupção, tem contas acertar e não é mero bode expiatório. Mas não é o único dos políticos de primeira grandeza a serem pegos no flagra. Não há como não comparar o tratamento dado pelas autoridades de investigação a Cabral e a outros políticos que, sabe-se, tiveram atuação ativa na corrupção. A diferença vai ficando cada vez mais clara.

Faz tempo, por exemplo, que não se vê um depoimento televisado de Eduardo Cunha, também preso, só que em Curitiba. Dos irmãos Batista, Joesley e Wesley, detidos em São Paulo, quase não se ouve mais falar na mídia – que, naturalmente, é abastecida por procuradores, delegados e juízes.

Teve tratamento discretíssimo também no Ministério Publico e na PF o depoimento do chamado “homem da mala”, o ex-deputado Rocha Loures – que, por sinal, fez de tudo para poupar o ex-chefe Michel Temer. Até renegar a conhecida e antiga amizade com o presidente ele renegou. Mas o detalhe é que o depoimento de Loures foi tomado em novembro – e apenas nesta segunda-feira chegou às mãos da imprensa. Vídeo, ninguém divulgou nem vazou.

Tudo isso reforça a forte impressão de que a Lava Jato, nos seus estertores, vai se concentrando e circunscrevendo ao Rio de Janeiro. E que pode tratar-se de uma estratégia, uma maneira de tentar passar à opinião pública a ideia de que ela não morreu, desviando o foco da lerdeza do Supremo e dos malabarismos que vêm poupando os políticos de Brasília, inclusive o próprio Temer.

Todo mundo sabe que, neste ano eleitoral, é preciso dar carne aos leões da mídia e da opinião pública. Pelo jeito, porém, vai ser um churrasco carioca.

O recalque de Fernando

Por Waldemar Borges*
"Quero ser o primeiro a dar apoio à reeleição de Paulo". Essa frase foi dita publicamente por Fernando Bezerra Coelho há apenas seis meses, em apoio ao governador Paulo Câmara. O senador declarou muito mais: "podemos ter visões distintas, mas meu empenho é pelo sucesso de Paulo Câmara. Tenho um compromisso inafastável com a Frente Popular e com a liderança de Paulo Câmara”. "Vamos unidos, sob o comando de Paulo Câmara, escrever novas páginas na história política de Pernambuco”. “Sou senador pela força da Frente Popular. E o meu compromisso é com o sucesso do governador Paulo Câmara. Quebrará a cara quem apostar em briga e em divisões”. "Paulo só tenho uma coisa a lhe dizer: muito obrigado. Muito obrigado. Muito obrigado por tudo".
Essa coletânea de declarações de Fernando Bezerra Coelho só mostra que, para ele, a palavra não é um patrimônio. E reforça a instabilidade do senador, que só tem comprovado com suas atitudes que seus projetos pessoais e familiares falam mais alto que a fidelidade e a coerência, preceitos talhados lá atrás por Miguel Arraes e por Eduardo Campos. Fernando querer agora se apresentar como o representante da continuidade do projeto de Eduardo é risível. Basta lembrar que ele foi preterido por Eduardo em 2014 e Paulo foi o escolhido para suceder o então governador.
Como já declarou o próprio governador Paulo, Fernando Bezerra gosta de muitas versões. Então a gente não pode realmente comentar alguma declaração dele porque ele muda muito de opinião. Então são tantas versões que hoje é uma coisa, amanhã é outra totalmente diferente.  Esse comportamento dele é uma atitude que faz parte do oportunismo político que nós combatemos e que infelizmente alguns insistem em praticar.
Fernando foi ministro do governo Dilma. Tem um filho ministro de Temer. Uma hora elogia um, critica o outro. Fernando é assim. Hoje ele defende o presidente Temer. Ontem ele defendia Dilma. Hoje ele é uma coisa. Amanhã ele é outra.
Fernando integrou por quase três anos o Governo Paulo. O governador esteve com o senador diversas vezes em Brasília. Como também com o filho ministro de Temer. Fernando viajou pelo interior do Estado com Paulo Câmara, fazendo os discursos mais elogiosos ao governador.
Enquanto Fernando tem esse "modus operandi" e solta palavras ao vento, Paulo Câmara está cuidando da pauta do povo. Está trabalhando incansavelmente para manter este Estado de pé, honrando compromissos, como tem feito.
Foi no Governo Paulo que Pernambuco chegou ao primeiro lugar no Ensino Médio no país. É o Governo Paulo que honra compromissos com servidores mensalmente, como deve ser. É no Governo Paulo que foi feito o maior investimento em segurança pública deste Estado. O Pacto pela Vida é monitorado pessoalmente pelo governador junto com representantes de todos os Poderes. Fernando dizer que o Pacto acabou é atingir a todos que semanalmente estão lá no monitoramento do programa mais exitoso do Brasil no enfrentamento ao crime.
Foi no Governo Paulo que foi feita a maior contratação de policiais da história de Pernambuco. Foi também no Governo Paulo que foi anunciado o maior investimento privado do Brasil, a fábrica da Aché. Este é um governo de entregas à população.
Tudo isso porque aqui em Pernambuco tem gestão. Tem decisão. Paulo é reconhecidamente um gestor, por essência. Servidor público em Pernambuco há mais de 20 anos.  Dizer qualquer coisa em contrário disso deve ser recalque e despeito.  Por fim, a campanha eleitoral só começa em julho. Quem conhece o estilo sério, responsável, dedicado e sereno de Paulo Câmara sabe que se manterá agarrado à pauta que interessa ao povo.
*Waldemar Borges é deputado estadual pelo PSB

Governador Inaugura a primeira etapa do presídio de Itaquitinga

O governador Paulo Câmara inaugurou nesta segunda-feira (8) a primeira etapa do Centro Integrado de Ressocialização do município de Itaquitinga, na zona da mata norte de Pernambuco.

Ele aproveitou a ocasião para assinar a ordem de serviço para o início das obras da Unidade II do empreendimento.

A primeira parte do presídio, que foi inicialmente concebido para ser uma Parceria Público-Privada, custou ao Governo do Estado cerca de R$ 10 milhões, valor que também será investido na Unidade II.

“Um equipamento como este mostra que é possível ser preso, mas, ao mesmo tempo, ter condições de estudar, trabalhar, desenvolver-se e cumprir a pena com dignidade. É isso que a gente quer fazer em todo Estado de Pernambuco”, disse o governador.

Esta primeira etapa do presídio será ocupada gradativamente, após a contratação do pessoal necessário. No entanto, por medida de segurança, não serão divulgados o dia das transferências e nem as procedências dos presos.

Segundo o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, a expectativa do Governo do Estado é que nos próximos 40 dias o processo de ocupação seja iniciado.

A unidade – construída inicialmente para funcionar como regime semiaberto – foi reformulada para abrigar cerca de 1.000 presos em regime fechado.

“O Governo de Pernambuco não se afasta nem um minuto da responsabilidade de combater a criminalidade. Estamos enfrentando ela lá fora, nas ruas, com os nossos policiais militares, civis e nosso pessoal de inteligência, fazendo um grande trabalho. Aqui dentro, renovando esse presídio, não existirá nenhuma unidade prisional mais moderna e bem equipada que esta”, disse Pedro Eurico.

Também se encontra em execução o presídio de Araçoiaba, dividido em sete unidades (sendo 02 femininas e 05 masculinas), com 2.754 vagas.

A obra tem previsão de entrega para 2018 para desafogar o Complexo do Curado, na Região Metropolitana do Recife, e a Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá.

Além disso, está em andamento o edital de licitação para ampliação do Presídio de Palmares, com a construção de mais três pavilhões, dois com capacidade para 200 presos, cada, e um com capacidade para 132, totalizando 532 vagas.

Bruno fez, Baldy desfez

O ministro das Cidades, Alexandre Baldy, revogou portaria de seu antecessor, Bruno Araújo (PSDB), que autorizou a contratação de 55 mil unidades habitacionais peloprograma Minha Casa, Minha Vida.

Anunciado pelo tucano em novembro de 2017, o ato foi mal recebido nos partidos da base de Michel Temer.
Houve reclamação de que Araújo teria beneficiado cidades governadas por correligionários.
A justificativa de Baldy para desfazer a portaria do antecessor, porém, foi “ineficiência”.
Técnicos das Cidades apontaram que parte das unidades anunciadas em novembro nem sequer tinha celebrado contrato com a Caixa, por falta de projeto ou licença.
A ideia agora é priorizar propostas mais adiantadas. Baldy deu prazo de 30 dias para a contratação das novas selecionadas.  (Informações de Daniela Lima – Painel da Folha de S.Paulo)

O jogo é para profissionais

Bernardo Mello Franco – Folha de S.Paulo
Acabou-se o que era doce. Pelo menos para o Livres, um dos grupos que sonhavam despontar como novidade em 2018. Com discurso liberal, a turma apostou num atalho para encurtar o caminho das urnas. Em vez de criar um novo partido, negociou um casamento de conveniência com o nanico PSL. Na hora do "sim", apareceu outra noiva. Era o deputado Jair Bolsonaro.

"É com extremo pesar que comunicamos a saída do Livres do Partido Social Liberal", lacrimejou o grupo, em comunicado divulgado na última sexta. Não havia muita opção. Para quem tenta se apresentar como o novo, seria suicídio ficar ao lado de um refugo da ditadura militar.
O PSL preferiu trocar alianças com quem oferecia o maior dote. Em segundo lugar nas pesquisas, Bolsonaro prometeu levar um caminhão de votos. Isso pode garantir a sobrevivência da sigla, ameaçada de perder o dinheiro do fundo partidário.
Pior para o Livres, que havia apostado tudo na tática da barriga de aluguel. O grupo assumiu 12 diretórios do PSL e esperava ocupar a legenda por dentro até mudar seu nome e estatuto. Tudo certo, mas foi ingenuidade acreditar que o dono do PSL entregaria o partido de mão beijada.
O Livres confiou na palavra de Luciano Bivar, um dublê de empresário e cartola de futebol conhecido como o Eurico Miranda do Nordeste. Ex-deputado, ele integrou a bancada da bola, especializada em barrar investigações contra a cúpula da CBF.
Em 2006, Bivar disputou o Planalto com propostas amalucadas, como instalar um quartel em cada favela. Teve apenas 0,06% dos votos. Em 2014, ele apoiou Marina Silva. Quatro anos depois, diz ter "total comunhão de pensamentos" com Bolsonaro. Se o acordo desandar, pode reaparecer ao lado de Lula, Alckmin ou Eymael.
O tombo do Livres é um alerta para outros grupos que tentam entrar na política em parceria com velhos caciques. Num país em que os partidos funcionam como cartórios, o jogo eleitoral é coisa para profissionais.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Relator do impeachment agora evita lugares públicos

Do blog de Magno Martins
A maré virou para Jovair Arantes, o deputado do PTB de Goiás que relatou o processo de impeachment de Dilma Rousseff.

Ele admitiu a um amigo que, dada a baixa popularidade do governo e o desgaste da classe política, tem evitado ir a restaurantes com medo de ser reconhecido e agredido pela população.